Damien Seth - No Meu Império lyrics

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Damien Seth - No Meu Império lyrics

[Refrão: Marcio Local] O tempo é poder Quantas lutas ainda estão por vir? Nos resta vencer então Ver nossa gente em paz [Verso 1: Xará] Escuta os pa**os, é o peso de uma história E pros vermes que duvidaram, irmão, fica pra ver a vitória Meu povo é mais que os Maias, nós vemos à frente Também sabemos o que as Espanhas querem com a gente Em crise nos tornamos peritos, reis da colheita, amigo Plantamos sonhos no deserto tipo Egito antigo Surgem mitos do nada, novos Bigs e Pacs Hegemonias tipo nova Roma igual ao Projac Quando é sol eles posam, fortalezas de areia Mas ventos vem, pondo à prova e levantando as telhas Meu trabalho é maçante, às vezes eu penso a**im: "Nas festas o flash é neles, e os olhares deles pra mim" Eu sei, nós inspiramos, respiramos vanguarda Exalamos verdades e isso o dinheiro não paga E se é moda dizer que corre, meu disco tá no colt A vida é maratona, e eles pagam de Usain Bolt [Refrão: Marcio Local, Xará] O tempo é poder - E ele impera nessa imensidão Quantas lutas ainda estão por vir? - E que a vitória marque o nosso chão Nos resta vencer então - No sol do meu império Ver nossa gente em paz [Ponte: Marcio Local] Não morremos por reis nem bandeiras Nosso império é raíz, é madeira Não há leis pra calar nossos corações [Verso 2: Xará] Olha ao fundo esse sol nascente, é meia noite aqui Sei que é mais fácil eles acharem que isso é chromakey Cruzamos mares, vimos de toda sorte Perdemos gente da gente, agora nada mais comove Eu sei, tivemos baixas, ódio guardamos em caixas Lágrima enchemos taças, hoje lotamos praças E eles são mortos vivos, reinavam em quintais Vivemos épocas de ventos fortes fora os temporais Eu trago arrependimentos, vários, culpas? algumas Mágoas são grãos de areia, se eu parar pra ver eu eu junto dunas Medos nenhum - pensando bem eu tenho um sim: Da minha gente escutar a minha voz, e não enxergar a mim É música na essência e não nos bastidores Estúdios à meia luz, pros opacos viverem os refletores Atenção nas promessas, insinuações Meu império cobra quem falha e não tem muro pras lamentações [Refrão] [Ponte] [Verso 3: Xará] Nós falamos de peito aberto e eles vivem o migué Tramam em segredo e fazem intrigas pior que mulher Populista eles pregam, sentimento eles mentem Fazem Rap igual puta dando e fingindo que sentem No estio nós aramos todo o pesar dessa terra A exaustão desses dias, as mazelas da guerra São valores antigos, temos tempo pra tudo Eles me lembram Chaplin e a graça do filme é ser mudo E sempre que enfraquece a esperança, eles olham pra nós Quando as luzes apagam, eles olham pra nós Quando a f*gulha oscila, eles olham pra nós Eles olham pra nós, eles olham pra nós [Refrão]