[VERSO 1] Voltei pra mesma estrada e não estou tão diferente Eu tento caminhar com o sol por onde eu pa**ar A gente espera ter alguém por perto Ante as estrelas que não perdem brilho Louco é aquele que conhece o amor, mas prefere odiar [REFRÃO] Gira mundo, navega além Quem sabe a gente se encontre em algum cais por aí Gira o mundo, navego além Quem sabe a gente se encontre em algum cais por aí [VERSO 2] Estou cansado e ainda a**im, meu coração não pesa Se eu quero ter algum lugar tranquilo Tenho de engendrar Antes que o tempo roube a juventude Antes que não haja mais tempo ao tempo No fim das contas na memória, o sorriso é mais que a dor [VERSO 3] O que eu vejo não dá pra te mostrar Mas te digo o que provoca em mim Ouça o tempo que pa**a como a luz Aos sussurros desses dias frios [REFRÃO] Gira mundo, roda viva Quem sabe a gente se encontre em algum cais por aí [Outro: Poema “Ampulheta”] Sábios são os segundos Sensíveis sementes de tempo Que metronomam a vida, Do café ao travesseiro Do pa**eio à rotina Do compa**o entre a quinze de novembro E o começo do refrão E o amor se torna o sacrifício que ninguém vê Campeão e derrotado da sua própria jornada O homem se esgota diante do espelho Esquece que do tempo que tomou pra si Nem mesma a sua vida lhe pertence