Yo, Jay - tenho saudade dos tempos de garagem, Com material de ... e muita coragem Era tudo tão puro, tão seguro e verdadeiro Curte pela curte, nem havia dinheiro Só concertos de hardcore com o people lá da rua Bezanas lixadas, cada um com a sua Uma bola bem unida que juntava uma avenida Tínhamos respeito por direito pela atitude a**umida Sábado à tarde no Rock Rendez Vous para curtir um trash Muito suor, nódoa negra, muito cheiro de haxe Putos atrevidos com muito feeling e vontade Mas sem uma noção muito certa da realidade Yo, Jay – E aquela guitarra marada? Tenho saudades, bro – Bora dar uma matada! Yo, Jay – E aquela guitarra marada? Tenho saudades bro, bora dar uma matada! Yo, Jay e aquela guitarra marada? Uma Segovia prateada espacial e estrelada Nem queria acreditar quando a compraste Foi usada e ma**acrada em todo e cada traste Malhas bem pesadas solos numa corda só Não sabíamos distinguir o mi do sol, o ré do dó Foi aí que tudo começou de certa maneira... Concertos frente ao espelho fora de brincadeira Telediscos imaginados até ao pormenor Com cenários de luxo, kid – tudo do melhor Quem diria que iríamos chegar aqui? Ainda há tanto para curtir – esta vai para ti Yo, Jay – E aquela guitarra marada? Tenho saudades, bro – Bora dar uma matada! Yo, Jay – E aquela guitarra marada? Tenho saudades bro, bora dar uma matada! Mudaram os tempos, mas não mudaram as vontades O feeling é o mesmo, só diferem as idades Fazemos o que queremos, quase como queremos Mas nas coisas importantes sabes a sorte que nós temos Ganhar alguma guita a fazer o que se gosta Concertos flashados do interior até à Costa O Guillaz a partir os camarins, mijar nas portas dos hotéis Fim da noite toda a gente aos papéis Ahh... tou na pausa com o Quacas, conosco nunca há macas E as mocas já são fracas O puto v não pára quieto e já ninguém o vê Ambos sabemos muito bem a fazer o quê Yo, Jay – E aquela guitarra marada? Tenho saudades, bro – Bora dar uma matada! Yo, Jay – E aquela guitarra marada? Tenho saudades bro, bora dar uma matada!