Nós, podemos tocar os céus Colecionar estrelas Deitar nas nuvens e escrever poemas sobre elas Para elas, e pra quem mais amamos Somos pedaços desse mundo perdido no espaço Entre problemas, loucura e depressão Autoestima no solo enquanto o teto cai sobre nós Angústias são canibais, subo mais... No nível de cima ninguém me alcança Tem festa no terraço e aqui embaixo tá osso Me caçam sem causa, mi casa, su casa Mas chega devagar, tirе seus sapatos A vida ensina, e com sortе ela continua O mundo não para, não espera e ninguém pode viver por ti Resistimos aos túneis do tempo, aos tapas que a vida nos dá Nesse universo imenso Escrevo e amanso feras, enquanto organizo frases Palavras se abraçam, causam abalos sísmicos Seguimos lutando contra nossos infernos mentais Ideias letais e orçamento mínimo Acreditando ao máximo, tudo posso! Convertendo o caos em versos Armas de superação Palavras, composições visuais O cheiro bom da vitória Isso resume o caos que tento controlar Minha nave oscila Esse é meu lar Meu doce lar Fundado sobre o caos Vejo beleza na baderna e na desordem Por fora a aparência da ordem Sinto por dentro a confusão geral da matéria Como o sangue que flui pela artéria Sem estabilidade pronto pra explodir Em rima se expandir São várias doses de veneno que tento administrar Não dá para descrever ou ilustrar O sentido não convém O mal contido em mim Não é diferente daquele que todo mundo contém Porém no meu Ao final não tem amém Nem perdão Nem tão pouco pecado Só ódio contra a capital O capital Qual a saída? Penso! Não me mato Mentira da mídia ainda é mato Subterrâneo continua cheio de rato O caos é o alimento que enche meu prato Sociedade de controle Te controlam sem joystick Estou descontrolado quando saiu pra colar sticker Psycho! Deu bug na psique Doido pra tacar fogo na boutique Antes que alguém me domestique ou diagnostique Palavras, composições visuais O cheiro bom da vitória Isso resume o caos que tento controlar Minha nave oscila Esse é meu lar Meu doce lar Fundado sobre o caos