Amigo Ciro Muito de admiro O meu chapéu de tiro Muito humildemente Minha petiz Agradece a camisa Que lhe deste à guisa De gentil presente Mas caro nego Um pano rubro-negro É presente de grego Não de um bom irmão Nós separados Nas arquibancadas Temos sido tão chegados Na desolação Amigo velho Amei o teu conselho Amei o teu vermelho Que é de tanto ardor Mas quis o verde Que te quero verde É bom pra quem vai ter De ser bom sofredor Pintei de branco o teu preto Ficando completo O jogo da cor Virei-lhe o listrado do peito E nasceu desse jeito Uma outra tricolor