Cazar Beatz - Condenados ft Kid Mc lyrics

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Cazar Beatz - Condenados ft Kid Mc lyrics

[Intro] Yeahh Directamente do labirinto mortal irmão Kid Mc da Mad Family Fat Soldiers Até a Vitória Nos teus ouvidos irmão Sobreviventes [Verso 1: M.P] Achas fácil ser o resto do mundo E ver os sonhos e desejos A fugir de segundo a segundo Ser um ser dos bairros Do terceiro mundo E aos olhos da burguesia Ser visto como um ser vagabundo Achas patético reportar o gueto? Com tanta raiva nas letras Pelo trauma do vosso preconceito Viver a viva arrojada com um animal Sobreviver em kubatas Do subúrbio de uma capital Pensas que é fácil Ser um filho da luta E o louco pra quem não quer Ouvir uma verdade absoluta Como um louco Achas que somos frustrados Culpados por ter a vida encrencada Como a de um condenado Achas bonito o conformismo da Mídea? Que dá asas ao que é fútil E aos caprichos de uma só família Confundes essa mensagem com arruaça Enquanto enches a pança E os teus vivem aniquilando ma**as [Coro] Do gueto pra os teus ouvidos Trazemos o choro do povo Que tu tens humilhado Do gueto para os teus ouvidos Trazemos a voz da maioria Que tens castigado Do gueto para os teus ouvidos Cantamos a raiva que Criaste em cada injustiçado Do gueto para os teus ouvidos Trazemos a voz verdadeira De quatro condenados [Verso 2: Soldier V] Não tens noção do que é ser visto Como um Zé Ninguém Viver abaixo do previsto A um ser humano, Man Ser só um número Não pa**ar de estatística Ser aquele que arrisca Mas acaba sem nenhum vintém Ser a mãe jogada ao sol Pra o seu filho comer Ter o seu próximo nos braços E vê-lo morrer Por falta de a**istência medica É trágica a maneira miserável Que nos põe a sobreviver E ele se diz não responsável Que isso é nossa herança Que somos pobres condenados Cumprindo sentença Já são quase quatro Décadas de liderança Que muitos estão acostumados Perderam a crença De um país melhor Com um futuro promissor Sem um governo opressor Corrupto e ditador Mais não tem makas Não há mal que dure pra sempre Tarde ou cedo a gente Vai, romper as correntes [Coro] [Verso 3: Kid Mc] Falamos calmamente Mas a alma berra Embora muito mas nem sempre Quem fala muito erra Tenho poder, não politico Se o tivesse jamais estaria comodo Muito menos convicto De que é só encher A pança dos soldados As contas dos políticos E dormir descansado Ter o exército E o parlamento ao meu lado O povo é especial Não haverá golpe de estado Só que este povo Especial tem outro lado E os colonos viram isso Depois de 500 anos E se o chicote já não é visível Irmão acredita! Não de precisarão de tantos anos Para haver a revolta A quem diga que o nosso país É idêntico a um barril de pólvora E quando a cena rebentar irão de ver A fúria dos condenados Que este país viu nascer Quando a situação se agrava! Esquece-se o dialogo e a calma Porque palavras já não bastam Quando já não há esperança O desespero entra em cena E recorre-se ao poder das armas [Coro] Do gueto para os teus ouvidos Cantamos a raiva que criaste em cada injustiçado Do gueto para os teus ouvidos Trazemos a voz verdadeira de quatro condenados [Verso 4: Timomy] A história condena A vossa forma de estar É evidente a ausência Da sabedoria para governar Com ousadia só nos querem matar Porque alegadamente Entendem-se juízes para condenar Viram as costas para a maioria Instrumentalizam o povo Fortalecem a oligarquia Condenam-nos todavia E se falar mal do patrão Os carrascos executam-me por heresia Condenam-me ao desemprego E com a falta de alimentos Condenam-me ao desespero Condenaram o povo inteiro E condenam-nos ao subúrbio Profundo e aos cemitérios O que farias, se fosses tu a sofrer? O desemprego que afecta As estruturas do meu nobre lar O que dirias, se fosses tu a viver? O dissabor da injustiça Que persiste em nos condenar O quê que achas Que vai acontecer? Quando as ma**as entenderem Que só querem nos decapitar Mas francamente, deixa lá vos dizer Que não falta muito tempo Os condenados vão se rebelar [Coro] Do gueto para os teus ouvidos Cantamos a raiva que Criaste em cada injustiçado Do gueto para os teus ouvidos Trazemos a voz verdadeira De quatro condenados