[Intro] É mano, Conde Canão Não à selva de pedra, meu Compade Sabote [Refrão x2] Na zona sul, cotidiano difícil Mantenha o proceder, quem não conter tá fodido [Verso 1: Sabotage] Eu insisto, persisto, não mando recado Eu tenho algo a dizer, não vou ficar calado Fatos tumultuados, nunca me convenceu Mais vale a vida, bem vindo às vilas do meu bairro, Deus! Corre, escape, tem quinze no pente, chantagem Gambezinho faz acerto, depois mata na crocodilagem Absurdo, não me iludo no subúrbio Dinheiro sujo, constantemente nos trai no futuro Falsos amigos e aliados pensando em ganhar Não adianta pa**ar pano, o pano rasga Mundo cão, decepção constrói, transforma A pivetada da quebrada num transporte pra droga Zona sul, conheço um povo todo inibido Tanta promessa, enrolação acaba nisso De Vila Olímpia à Rocinha, Conde, Fundão Olha lá, se liga aí, lá está é o Canão Piolho na conexão, B.Q. Nega Gil Parque independência, representa Pin Gil Nem um pio, só no sapatinho, isso eu dou valor Sem dar guela que catou, mano, pelo amor! Tá pela ordem um aposento, melhor que o veneno Viver livre no extremo, andar de encontro ao vento Jardim Edite, Casa do Norte, o papo é sério Ciclone, o Super-Homem vive do inferno Aqui estou, demorou, zona show, domingão à tarde O sol tá forte, aí ladrão, é raridade Fui pro Vai-Vai, trombei o Loco, o Neném, o Sagat E o Eduardo muito louco num Pa**at Som paloso, tenebroso, toca-fitas pioneer Ouvindo Racionais pa**ear no parque 95 abalou, apavorou cidade Quem é me compreende, quem é rap sabe [Refrão] [Ponte] Zona Sul, Zona Show, os loucos gritam HO! Cê tem que ver, jow, eu sei que a tese faz o som Que endoida o crânio de maluco sangue bom Sangue bom Sangue bom Sangue bom Sangue bom [Verso 2: Sabotage] Enquanto isso, tudo esclarecido, nada resolvido Propina seguindo, no bolso nem o mínimo Ano 2000 não terminou, o franja até citou Nós travamos, Nostradamus tava certo e não errou Brooklin-Sul, Morro do Piolho, circular de Osasco Em curto espaço o crime evolui de fato, pa**o a pa**o Vários triagem, na cadeia se hospedou Evoluídos em altos delitos criminosos, até os ossos Hoje o 157, o 12 é trampo bomba Tem de monte, ontem à noite eu vi ali Drogas que vende, que compreende (O investimento é quente, branca pura, do verdinho é quente, linha de frente) Muita calma nessas horas, é a lei da favela Quem sabe faz na hora, nunca paga com gesta Zona Sul, disse e me disse, e traz crocodilagem Sou Sabotage, não admito pilantragem O Ceará sofre com a seca, Berlim derruba a cerca Enchentes no Japão, não registraram alguns cometas Zona sul, primeiro independência em vaidade Criança na escola, é Hitler na tendência Ter paciência é a chave do problema Mas não esquenta, aí ladrão, é nóis na ativa em qualquer treta El Niño na Itália, na Sul polícia mata Não tem emprego, periferia falta vaga Ladrão se arma só de fuzil e de granada A seguir cenas de terror, salva de bala, a**im que é, será a**im Vários vão subir, tititi, estopim do tipo que atrasa o crime, verifique Tenha fé, não desacredite, participe Saber qual é que é não é tolice, sempre humilde, Requinte tem um em cada vinte Marginal alado, conceituado, bem respeitado, desconfiado Com tudo do seu lado, nada é tão fácil, pois me dou bem em curto espaço Na Zona Sul somente Deus anda ao meu lado Ao meu lado [Ponte x2] [Finalização] São Paulo, Brasil, Capão Redondo da ponte pra cá ano 2000, vida longa aos bandidos beneficente, os maluco consciente e desbaratinado, humildade aos lock inconsequente, aqui ninguém quer fama, ibope e nem diz que me diz A nossa cota venha de dólar, que é com nós mesmos como ser feliz, eu tô aqui com a minha família, com meus parceiros Sabotage, RZO, eu, Cascão, Vila Fundão, da quadrilha dos guerreiros Na na na Zona Sul