Cartel MCs - Beijo da Morte lyrics

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Cartel MCs - Beijo da Morte lyrics

[Intro] (Scratches) Realidade nunca foi prá "homi fraco"... Tome muito cuidado... [Verso 1: Ber] Meu som é rua Tem aprovação dos Orixás e da lua São tantos carnavais e a saga continua Por um milhão de vezes eu deixei a vida nua Também trombei com a morte Nua E em todas elas eu vejo belas paisagens Almejo saber a verdade, sentir o sabor do beijo daquela beldade E meu desejo por ela, confesso, revela uma singela ponta de vaidade Você dança com os covardes, janta com os covardes Alimenta sua farsa vivendo igual covarde A ganância arde, o chicote estala Quando o cachorro late, você rala da sala Me da um beat bom que eu faço a mala Muito swing com chuva de bala Tipo mestre Maçom, e da Kabala Esse é o Ber no som, é quem vos fala Fala que o universo escuta O peso de cada verso mostra a nossa luta, conduta Sai daqui filha da puta Aqui não tem verdade absoluta, não... [Refrão: Darryu & Marya Bravo] Não vem me dizer o que é real Só eu sei o que eu vivi Minha função tão marginal irei cumprir Se a morte eu sucumbir Diamantes e ouro servirão pra te esculpir Vou mostrar a vida que você merece, linda... [Verso 2: Funkero] Enquanto o beijo dela não vem, corro a 100 por hora A hora é agora, bora? Fazer história O poeta tá no limite entre céu e inferno Brigando pra ser eterno, caneta sangra no caderno Rebeldia é vida, submissão é morte Mortos vivos nas ruas, zumbis que seguem ordem Latino-América de veias abertas, sempre alerta Só uma coisa na nossa vida é certa Sei que não quero encontrar, ela encostada em algum lugar Pronta pra me seduzir, me enganar, me levar Nunca aprendi a dançar E no que depender de mim, nossa valsa vai atrasar, sei lá Todo minuto é único e último Que meu tempo de júbilo seja maior que o meu tempo de túmulo Vida longa, morte digna, mínimo que peço A quem tiver no comando aos arquitetos do universo Eu corro demais só pra te ver, meu bem Temos nosso próprio tempo, o ceifeiro também Antes do beijo do além, to pique Kurt Cobain Acelero igual Mad Max pela terra de ninguém [Refrão: Darryu & Marya Bravo] [Verso 3: Delarima] Ela vem maquiada, sedutora, atraente e viciante Ela é manipuladora e só quer ser sua amante Um levante, um calmante, ela se amarra num junkie Ela é punk, ela é funk, da 2 no skunk Te chama pra noitada, quer jóias e diamantes Vive na madrugada, euforia de instante No momento o tempo pa**a rapidamente Ela é inconscequente, brinca com a sua mente Pique Las Vegas, whiskys, strippers Caça-Niqueis, suítes Rio de Janeiro nossa Atlantic City Aqui é tipo Sin City Sou Delarima viajando no beat Quem nunca quis dançar com a morte E ser feliz, contar com a sorte Geral flertando com a mesma meretriz Hell, Hades, Azrael, Neftis No trem bala Thalys de calote de BX Até Paris, Gare du Nord, Red Light Street Estilo Dionísio, pra morrer basta tá vivo Nos fazem acreditar que aqui é o paraíso Eu vou vivendo a vida e da morte sempre esquivo Ela lança um sorriso, eu dou um beijo e me alcoolizo Um dia ela me arrasta enquanto isso me eternizo E sonhos que eu tenho nesse mundo concretizo [Refrão: Darryu & Marya Bravo]