Xaile verde, verde malva Sacudida e toda airosa Ainda mal rompia a alva Saía de casa a Rosa. E o esvoaçar do seu xaile Trazia o povo intrigado E a pobre Rosa, afinal, Ia à missa e ao mercado. A rosa que abrisse Na sua roseira Não tinha a maneira Daquela morena, Ligeira, Brejeira, Formosa, Parecia uma pena, pequena Essa Rosa! Creio que desde criança Aquele xaile a compunha A ponto da vizinhança À Rosa pôr essa alcunha. Essa alcunha graciosa De que já ninguém a salva, Chamavam-lhe Malva-Rosa Com o seu xaile cor de malva. A rosa que abrisse Na sua roseira Não tinha a maneira Daquela morena, Ligeira, Brejeira, Formosa, Parecia uma pena, pequena Essa Rosa! A rosa que abrisse Na sua roseira Não tinha a maneira Daquela morena, Ligeira, Brejeira, Formosa, Parecia uma pena, pequena Essa Rosa!