(est.) oh! deus, eu me acho tão cansada Ao voltar da batucada Que tomei parte lá na praça onze Ganhei no samba um arlequim de bronze Minha sandália quebrou o salto E eu perdi o meu mulato lá no asfalto Eu não me interessei saber Alguém veio me dizer Que encontrou você se lastimando Com lágrimas nos olhos, chorando Chora, mulato, meu prazer é de te ver sofrer Para saber quanto eu te amei e Quanto eu sofri para te esquecer Eu tive amizade a você ...eu mesmo não sei por quê... Eu conheci você na roda sambando Com o tamborim na mão marcando... Agora, mulato, por você não faço desacato Eu vou à forra e comigo tem (ora se tem) Ou este ano ou p'ro ano que vem...