Carlão (PacMan) - Tudo na mesma lyrics

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Carlão (PacMan) - Tudo na mesma lyrics

[Verso 1: Pacman] Nada de novo neste panorama, a mesma trama: People na rua continua todo à mama Permanentemente em estado de alerta À espera da altura certa numa porta entreaberta Há esquemas novos em folha para serem postos em prática De uma forma maquinal, automática Nada mais natural para todos os vivos Nativos cativos da rua para sempre esquivos Agarrados não tão parados por um segundo De um lado para o outro correm meio mundo, no fundo Há banhadas para serem dadas, contos de fadas Histórias maradas para serem contadas Começa um estrilho por "dá cá aquela palha", malha, malha Um bacano todo fodido, nunca falha, nunca falha Da necessidade muitos fizeram virtude Com a esperança que talvez um dia tudo mude [Refrão: Virgul & Pacman] (Na mesma:) As putas continuam a atacar, dealers a dealar Junkies a comprar, putos vivos a roubar Não há nada de novo, não há nada de anormal E as cenas desenrolam-se de forma casual As putas continuam a atacar, dealers a dealar Junkies a comprar, putos vivos a roubar Não há nada de novo, não há nada de anormal E as cenas desenrolam-se de forma casual [Verso 2: Virgul] Pretendendo, querendo, falando, mostrando uma nova actividade Não sei o que pensam, não sei o que vêem a não ser a realidade Um mundo fodido que toda a gente o desfruta: Agarrados, putos fodidos, inocentes e até mesmo filhos da puta No meio disto tudo as prostitutas são *as lixadas*: Levam porrada, são violadas e têm que estar caladas Mas a vida continua, enquanto há vida, há esperança Penso eu, pensamos nós que um dia haverá então a tal mudança Só queremos que sigam o verdadeiro rumo Que sigam o caminho certo e não um caminho oportuno Porque este rumo, sim, é o futuro E se este não é o caminho certo, pelo menos é o mais seguro [Refrão: Virgul & Pacman] (Na mesma:) As putas continuam a atacar, dealers a dealar Junkies a comprar, putos vivos a roubar Não há nada de novo, não há nada de anormal E as cenas desenrolam-se de forma casual As putas continuam a atacar, dealers a dealar Junkies a comprar, putos vivos a roubar Não há nada de novo, não há nada de anormal E as cenas desenrolam-se de forma casual [Verso 3: Sanryse] Ao mesmo tempo que um drogado compra o produto Uma velhinha é a**altada por um puto Uma prostituta é violada e largada num viaduto Tudo isto é fruto, resultado da desigualdade que nos rodeia Pela cidade a criminalidade vagueia, começa a estender-se como uma teia Ei-la aí: cada vez mais difícil de conter Uns com ela a sofrer Outros para o aumento dela a contribuir, porque é dela que vão subsistir Ladrões sempre haverão de existir enquanto houver o que roubar... Resta apenas saber-se o que vão roubar Drogados sempre existirão enquanto houverem dealers a traficar Basta apenas lançar um pequeno olhar sobre o rumo dos acontecimentos para ver que as cenas têm tendência a piorar É um cenário difícil de alterar Um cenário difícil de alterar Um cenário difícil de alterar [Refrão: Virgul & Pacman] (Na mesma:) As putas continuam a atacar, dealers a dealar Junkies a comprar, putos vivos a roubar Não há nada de novo, não há nada de anormal E as cenas desenrolam-se de forma casual As putas continuam a atacar, dealers a dealar Junkies a comprar, putos vivos a roubar Não há nada de novo, não há nada de anormal E as cenas desenrolam-se de forma casual As putas continuam a atacar, dealers a dealar Junkies a comprar, putos vivos a roubar Não há nada de novo, não há nada de anormal E as cenas desenrolam-se de forma casual As putas continuam a atacar, dealers a dealar Junkies a comprar, putos vivos a roubar Não há nada de novo, não há nada de anormal E as cenas desenrolam-se de forma casual [Outro: Sanryse] Difí-difíc-difícil de alterar