[Verso 1] Nós somos escravos dos próprios desejos Moedas de ouro, moedas de ouro A traição vem em seguida após o beijo Tanto mau agouro, tanto mau agouro Haters esforçados mas nunca o bastante Não são importantes, não são importantes Música da lama do fundo do mangue Nossos diamantes, nossos diamantes Em cada esquina encontro um irmão comerciante Atrás de jóias caras, raras e brilhantes Atrás de uma muchacha de olhos penetrantes Que ame como esposa e foda como amantes Eis o homem, eis o homem Falsos e reais nessa drug zone A noite tem de tudo menos lobisomen Inimigos que aparecem, amigos que somem [Ponte] Tá na hora de encarar a vida Tá na hora de encarar a vida Tá na hora de encarar a vida Antes que essa estrada fique sem saída [Verso 2] Vejo a face do meu pai quando miro o espelho Apaguei suas atitudes, guardei seus conselhos Só que a**im como o senhor, pai, eu também me perco As vezes meus demônios me fazem um cerco Você nunca escondeu a rua do seu filho Porque a mentira não coloca ninguém no trilho Nasceram flores negras no meu campo lírico E sangue nessas ruas como em contos biblícos Caminham pela sombra a fugir dos homens Porque nunca se sabe se está entre os nomes Pinto iluminuras de um cotidiano podre Onde a linguá mata mais do que as balas do coldre