[Verse 1: B'ta F] É só pa**ar, é só por som para sarar É só dançar porque esse dom é pa**ado É avançar mudar tons e lançar Porque o bom é ir tão longe e o mundo está tão cansado Mas eu ainda me mantenho intacto A minha vinda há de ser mais do que tenho juntado E venho armado do que me aviva onde se arrima quem te ris Poesia sem fins, mas com finalidade Vi na idade de uma pedra beleza Já o usual usa o album para a comida na mesa Dá-te a rima riqueza, eu dou-te a surpresa da minha Que não é mais que sentimento de um doente que se envinha E sendo que isso envia, espero que chegue a ti O que me faz render o dia, e nada se vende aqui "Como a**im?!" Eu como a**im de respeito e paz interna Não enche o bolso, mas enche o peito mesmo se não traz a verba E o que vem atrás é a velha pegada de um satisfeito Para que não se desfaça nada d mim quando for um ser desfeito E exploras uma flor, expõe-la pela sua cor Não aprecias o cheiro, e como fica se a rua for Não mereces o jardim de que dispões Não mereces ver o fim dum rio por uns tostões Destróis a minha linda vista e dos poucos que sabem vê-la E dos loucos que ousam sê-la, e dos roucos que querem tê-la És submisso a notas, o sumo disso é rotas De o viver bem, sem dar ao mundo Fogueira que emana fumo Só, e resta pó da festa desse consumo Enquanto eu deixo que isto me leve Sem saber bem qual é o rumo Só visam o nó e sesta, e protestam o meu ardume Querem que se lixe a testa, e só investem no cume Desde que o povo enceste a paca, nessa casaca sem fundo Eu vivo para os da floresta, que selam frestas do mundo Get it [Outro: B'ta F] Olha a rosa não a pises Olha a mossa do que dizes Olha o lírio tem cuidado Com o delírio não dotado Olha a rosa não a pises Olha a mossa do que dizes Olha o lírio tem cuidado Com o delírio não dotado