I disparo contra teus seis mil sóis não sei se sou ponto de luz ou sombra apressada em teu Espelho espero tua Voz tua magnética Voz a velar meu sono e espantar meus fervorosos olhos florescendo em tua manhã tua manhã de seis mil horas dispara contra minha preguiça que já se arrasta há séculos na família meu corpo se arrasta pelos teus relógios se lança sobre teu Não e recolhe as pálpebras tudo é réstia tudo reflete teus seis mil olhos de Gueixa Gótica tua cabeça pendurada no Nada gritando VAIEMBORAVAIEMBORAVAIEMBORA eu tento mais um Não eu tento mais um abraço de escombro eu tento mais um escorpião escondido entre os astros e os êxtases da infância eu tento mais eu tento mais súbito apoio os cotovelos sobre tuas costas e espero um vagalume II há muito Tempo já não sou Rédea e as nuvens não dizem adeus.