Não sei se parta, se fique da morte não espero nada vou mas é fazer-me à estrada andar co'a vida ao despique e sobretudo no Entrudo manter a cara lavada a cantar á desgarrada a cavalo numa espiga Se a**im quiser a cantiga e bailar e fazer pose no prato do arroz-doce pr'alegrar a madrugada vou mas é fazer-me à estrada da morte não espero nada Não sei se entenderam bem não é uma brincadeira a história se é verdadeira dá sempre aquilo que tem à fantasia escondida de qualquer coisa perdida não sei se fico, se vou eu já nem sei onde estou Com tanta hora de estrada eu já nem sei estar parada e se ouço um a**obio continuo mas sorrio vou mas é fazer-me à estrada da morte não espero nada Não sei quem veio acudir ouço contar uma história com voz de pai ou de mãe ao pé de mim está alguém e nunca é a fingir quando estou quase a dormir Chegado o tempo das magas com as luzes apagadas eu olho o mundo daqui e que lindo que ele é que ao vê-lo eu sinto até que já morria por ti vou mas é fazer-me à estrada da morte não espero nada.