A luz que eu vi naquele dia escuro e ruim Era a luz por encomenda para te filmar Teus gestos solitários pela lente sem fim E lento o tempo parecia desfocar Tanta coisa escapa sem o olho ver E as vezes as imagens vem nos a**altar Ter te visto a**im sem jeito e sem querer Foi o tiro certo pra começar Nosso enredo Enquanto a vida pa**a no seu vai-e-vem Não demora a porta já fechou ali no armazém O desfecho tenho ainda nas paredes que grafitei Não me lembro o dia que isso tudo comecei A Câmera que filma os dias deu um giro e parou Na lojinha da cidade com o preço bom Era um dia de inverno quando você chegou Se não fosse teu abraço compraria um moletom Nosso enredo Enquanto a vida pa**a no seu vai-e-vem Não demora a porta já fechou ali no armazém O desfecho tenho ainda nas paredes que grafitei Não me lembro o dia que isso tudo comecei Só não gosto de filme manjado Eu vou ficando cheio vou ficando farto Não me faz esse tipo ensaiado Não inventa pose que eu fico invocado Só não gosto de filme manjado Eu vou ficando cheio vou ficando farto Não me faz esse tipo ensaiado Não inventa pose que eu fico invocado A luz que eu vi naquele dia escuro e ruim Essa imagem não se cansa de me a**altar A Câmera que filma os dias tomou conta de mim E pa**ei aquele inverno inteiro a te focar Enquanto a vida pa**a no seu vai-e-vem Não demora a porta já fechou ali no armazém O desfecho tenho ainda nas paredes que grafitei Eu não me lembro o dia que isso tudo comecei