Falo da vida do povo Nada de velho ou de novo Em velhas mansardas, mansões e motéis Os homens planejam os seus carretéis Novelos e linhas, labirintos e ruas As mulheres e luas são pedaços da noite Vizinhos avisam, prezam seus anéis O custo da vida, um conto de réis Apitos de fábrica ressoaram de novo Alegria do povo é sambar e sonhar Falo da vida do povo Nada de velho ou de novo . . .
Em feiras distantes, romeiros fiéis Desfiam seu canto, velhos menestréis Pelejas e lutas, esperanças de novo Ninguém pede socorro nem se afoga no mar Mendigos e risos, os ferrões do amor Novamente os risos, os leões, domador Acertaram no alvo, acertaram no negro Descobrir o segredo de sorrir e chorar Falo da vida do povo Nada de velho ou de novo . . .