Sabedoria do povo Em forma de procissão E o entoar da novena Em pratos de comunhão Uma promessa que falta, Um companheiro divino Um tempo tão pequenino Para viver e ficar Um tudo tão magoado Um povo tão violado Erupção de crianças Uma prece pela busca Uma treva que ofusca Uns olhos de cão danado
Os sonhos do condenado As barras de se viver Uns olhos são para ver As contundências do mundo Em tudo que se mexeu Em tudo que se moveu As aparências enganam As aparências enganam As mesmas que desenganam Os olhos do moribundo O caçador vagabundo Que viu e não soube ver