Um índio descerá de uma estrela colorida brilhante De uma estrela que virá numa velocidade estonteante E pousará no coração do hemisfério sul na América Num claro instante Depois de exterminada a última nação indígena E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas Das tecnologias Virá impávido que nem Mohamed Ali Virá que eu vi Apaixonadamente como peri Virá que eu vi Tranquilo e infalível, como Bruce Lee Virá que eu vi Foxé do afoxé filhos de Gandhi
Um índio preservado em pleno corpo físico Em todo sólido, todo gás e todo líquido Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto, em cheiro Em sombra, em luz, em som magnífico Num ponto equidistante entre o atlântico e o pacífico Do objeto sim resplandecente descerá o índio E as coisas que eu sei que ele dirá, fará Não sei dizer a**im de modo explícito E aquilo que nesse momento se revelará aos povos Surpreenderá a todos não por ser exótico Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto Quando terá sido o óbvio