Nada vejo por essa cidade Que não pa**e de um lugar comum Mas o solo é de fertilidade No jardim dos animais em jejum Esperando alvorecer de novo Esperando anoitecer pra ver A clareza da oitava estrela Esperando a madrugada vir E eu não posso com a mão retê-la E eu não posso de um rapaz comum Como e corro, trafego na rua Fui graveto no bico do anum Vez em quando sou dragão da lua Momentâneo alienígena
A formiga em viva carne crua Perecendo e naufragando no mar! A papoula da terra do fogo Sanguessuga sedenta de calor Desemboco o canto nesse jogo Como a cobra se contorce de dor Renegando a honra da família Venerando todo ser criador No avesso de um espelho claro No chicote da barriga do boi No mugido de uma vaca mansa Foragido como judas em paz No planeta vendo o mundo girar