[Refrão x5]
Não canto pra maluco rebolar
Não faço rap pra cuzão balançar o rabo
[Verso 1]
O jogo continua, tá de volta e fez estrago
Dá esperança pros moleque que estavam nos barracos
Não enxergavam nem sequer a luz no fim do túnel
Muito menos tinham fé
Agora tem orgulho dos guerreiros da favela, linha de frente no rap
(Realidade, CH, Intelectos do Gueto)
Se é o crime, se é cadeia, se é favela nós tamo junto
É o certo pelo certo, aqui o errado cheira a defunto
1533, revolução até a morte
Um salve pros irmão, linha de frente no front
Tiro o pino da granada e a trava da Glock
Tira, sim, eu quero ver o poder público em choque
Quantas fitas tão errada?
Quantas músicas p**nográfica?
Que porra de mulher-fruta
O resultado é criança grávida
Enquanto eu tiver voz e Deus permitir
Vai ser a**im até o fim
Mais um vaso ruim
[Refrão x3]
Não canto pra maluco rebolar
Não faço rap pra cuzão balançar o rabo
[Verso 2]
Ahã, um, dois, diz
Em busca de atitude, maloqueiro de virtude
Postura de mil grau, monstrão que não se ilude
Tudo errado apoiado, o certo escondido
Tô na essência dos antigos
Bandido, novinha, menor era respeitada
Não gado de corte no fim da balada
Moleque, novinho, boy fodido precocemente
Sonhando em usar as marcas, apertando todos pente
Aqui se perde a vida na pena de morte embutida no cano, PM
Sexta economia, ruas de terra, os boys treme
Disposição pra mover o mundo
Wgi, Bola 8, Chicão, Dj Luiz té o fim
[Refrão x2]
Não canto pra maluco rebolar
Não faço rap pra cuzão balançar o rabo