[Verso 1 - Allure]
Não vou contrariar, sei do que pa**ar
Sei da confusão, sei do turbilhão que roda na sua mente
Tipo máquina de lavar. E troca aquela, que aquela não dá pra consertar
Avisa sua mãe que Quinta agora, não vai dar
Mas a**im que aliviar, eu pa**o aí, só pra ajudar
Lembra de tudo que eu te disse, ensinamentos que eu pa**ei
Tenta conciliar, vai e vive. Energia tipo Reiki!
Eu te empurrei, fi. Te impulsionei, vi
Agora vai e se torna um rei, tipo King
Lembra das noites de ostracismo, lembra que você vive isso
Lembra que pra sempre seu nome será Vinicios
Lembra da Bruna, lembra da BK
Lembra de se amar, lembra da infância
Não era ignorância, talvez esperança
Talvez inocência e hoje 'cê só tem vivência
Mais presença do que em minha ausência
Já com saudade da adolescência? É que essa é sua essência
Em sempre ser mais jovem que o normal
Dificuldade em crescer, facilidade em viver de forma natural
Essa sua qualidade que eu mais amo amar
Sua natureza não é ser negativo
E depois de tudo que você já pa**ar
Ainda consegue dizer pra alguém, o quanto ele é lindo
Acho melhor preparar a sua mãe
Vai ser muito difícil pra ela lidar
Um dia a gente brinda isso com champanhe
Por enquanto, só sorte que eu posso te desejar
Só me prometa que 'cê nunca vai cheirar
Não faça nada daquilo que você não gostar
Busque sua felicidade por que você merece
Se é isso que 'cê quer filho, então vai e vive de rap!
[Verso 2 - Soull]
Só que é bom vir recordar da fé
Por que se eu não transformar os pensamentos em versos
Conforme a meta e na linha reta
Eles não voltarão, não voltarão
Meter três socos na parede serviu só pra doer a mão
Indecisão, insatisfação
Mas voltei compondo por aquele que me deu essa missão
E me deu então, inspiração
Pro mar atravessar, agora que não tem uma correnteza
Sei que nasci pra errar "memo" e ganhar experiência
Dessa vivência ao vencimento da cabeça que não tem a benção
Mantenha a cena virada ao bom senso do tempo da adolescência
Sozinho pedindo licença, caminho da persistência, na linha potencia sem a**istência deu em óbito
Cai um músico ferido e meu pai é o único amigo recíproco que me visitou e tirou do inóspito
É que ele vendo tudo aquilo não querendo que seu filho menino vire um patife me falou:
"São ossos do ofício. A vida não tem sentido mas pro seu caminho você pode achar um propósito"
Sólido, sem rótulos
Onde os olhos olhem sem englobar ódio
Respeitando o modo do próximo episódio
Contrariando a ordem do módulo anterior
No escritório de um psique neólogo
Pique um filósofo cósmico, eu fiz prólogos
Escrevi monólogos até bater padrões impostos
Sem psicólogos, fui compor num canto exótico
Pra escapar do ódio e conseguir me aguentar sóbrio
Tudo o que ele me disse, eu lembro
E eu levo comigo em cada porta que eu entro
Edmundo Soubihe, obrigado pelo talento
O mesmo veio de você e hoje eu guardo dentro de mim