(a rodovia carro
A ferro via trem
E a rua via gente)
Nossos corpos enclausurados a correr
Nas calçadas de quem ficamos à mercê
Não vou parar!
E a máquina da cidade entorpece as vontades em meio ao caos
Exigindo cada vez do nosso máximo
No mínimo possível de tempo e espaço
Mas à noite eu me liberto sem nenhum requinte
O que mata é esse intervalo entre as noites dos dias seguintes
Não vou parar!