DIEGO 157
Doei meu sangue, me destinei a glória
Corro longe de hipócrita essa é minha história
No coliseu moderno o inferno é mais que fábula
FME os cavaleiros da távola
Com chão de terra como base quase fui de ralo
Não me calo, falo, dilui va**alo
Junto com o senhor feudal e o ismo capitalista
Conversei com Moreno num treno pleno anti-imperialista
Minhas veias são cheias de feias verdades
Que batem e fazem soarem alarmes
Tô envolvido pra ser ouvido e levar a voz de quem não tem
De quem morreu sem como um zé ninguém
Porém só organizado pra ruir a estrutura
Que nega cultura e se orgulha da ditadura
A jura é que pra cada rima vã no rap
Serão mais temporais de tracks com idéia cheque
BOLSH
Fraternidade ME, da rima dream team
Firme no independente, foda-se o mainstream
Foda-se o blim blim pra enganar o povo
Não do moral pro plim plim que vem da Rede Globo
Foda-se!
Patrão que explora o teu trabalho e rouba da tua parte
Não vai achar de vir lucrar em cima da minha arte
Pegar minha ideologia, transformar em produto
Mercadoria à venda e vazia de conteúdo
Cordas vocais: ferramenta da manifestação
Lutamos sem descanso, foco na convicção
A glória não virá sem sangue, sem dores
Mas é o preço pra mudar um mundo de poucos senhores
Construindo dia a dia a revolução permanente
Pra suturar as veias abertas do nosso continente
Se é uma batalha, levante o punho esquerdo
Marchemos juntos porque aqui nunca houve espaço pra medo
REFRÃO
A cada pa**o que nós damos rumo a vitória
Cada bandeira que fincamos nessa trajetória
É pra que fique cravada na sua memória
Sangue!Glória!Sangue!Glória!(2X)
GALF
O pulso pulsa sangue na artéria inunda
Se finge de coitado vivendo na ditadura
Reclama pra caralho mas não valoriza a luta
Só será mais um Presto enquanto o vingador usurpa
Escrevo de fatcap nos pico tu se a**usta
Pinote 19:30 na Djalma Dutra
Pra vencer tem jogar e depois determinar
Só que aqui os cara blefa pai e tem que cobrar
Tem o selo da vitória ora não vem com milonga
Só eu sei o que pa**ei para emergir da lama
Tô no corre quero os cash tio a perna não cansa
As bala não é de festim se vier de contra
No asfalto dedicado a mim o terço da bonança
Herdeiro do chão de barro na terra da esperança
Desvio da falsidade, dos lock da piolhagem
Dos vermes do giroflex, dos testes da sanidade
VICTOR HAGGAR
Ignorei placas e portas, não derrapei nas curvas
Queimei seus paladares, quebrei suas colunas
Suor corre na face, focado tipo Sniper
Fazendo mais estrago que um helicóptero apache
É sangue e glória, podridão, escória
Maldição e benção, a missão é agora
Tem atalho que só ferra com a sua trajetória
Foda-se o Mi Mi Mi, cadê as marcas da palmatória?
Afasta o que é nefasto, abraça o que te eleva
Repara na mochila man, tem coisa que só pesa
Dedico cada linha feita pra quem acredita
Não só falo do rap, aqui é papo de vida
Que tudo valha a pena, riqueza e longevidade
Lapida tua alma na guerra mantem frieza
Dividi o meu ouro, eis minha Fraternidade
Covarde aqui não cola essa é a máxima certeza
REFRÃO
A cada pa**o que nós damos rumo a vitória
Cada bandeira que fincamos nessa trajetória
É pra que fique cravada na sua memória
Sangue!Glória!Sangue!Glória!(2X)