[Verso 1: Yas Werneck]
Pista salgada
No meio das mentes certas, as erradas
Mente certo, mete de certo, se escondendo atrás das fachadas
Promete, jura, verdade obscura
Cheia de usura
Caímos por que?
Ainda acreditamos na cura
Tomamos rasteira
Chega levanta do chão a poeira
Limpamos a sujeira
Com sangue nos olhos atrás da volta que é triste
Tramamos vingança, com punho serrado
Só esperando esfriar o prato
Mas será que existe?
A gente tem os contatos
Dos que correm à beira do certo fazendo o errado
Dando um sumiço, uma surra, um aviso
Mas ponho na mão de quem ta ligado
Aguardo sentada
Justiça
Enquanto ocupo a mente
Com o que me foi dado
[Refrão]
Quem não é, é
Quem não é, é
Sagacidade pra saber, na função
Quem não é, é
Me manter de pé
Não por vacilo, nem por vacilão
[Verso 2: Yas Werneck]
Se te jogam no lodo
Levante e lote os ouvidos dos loucos
Na imundice
Não se limpe
Se camufle
Use contra quem te atinge
Se esquive
Seja livre
Não se prenda aos sorrisos, aos lugares, nem mesmo aos drinks
Drunk eles querem weed
Querem ser vistos
Eles querem rir
Não seja a mina sequela que por menos de moeda acabou de se despir
Vazia cheia de atitude
De revolta
De proposta
De resposta
Cheia de postagem no Facebook
Rainha dos nude
Sem pena, nem dó
Só tapa sem mão
Pra não ter quem a julgue
Quem a culpe
Me desculpe
Minha intenção não é ser rude
Mas é que eu tentei forçar a cegueira e não pude
[Refrão]
Quem não é, é
Quem não é, é
Sagacidade pra saber, na função
Quem não é, é
Me manter de pé
Não por vacilo, nem por vacilão