O samba rolava solto pelas tantas da manhã, Eu posava de pa**ista, e ela minha cortesã. Eis que chega o sambista de uma escola campeã, Ela me deixou na pista pra bancar a anfitriã. Rolavam Noel, Cartola, Paulinho da Viola e coisa e tal, Mas ela pôs um balde de água fria no meu carnaval. Girando feito donzela, nos pa**os do meu rival, Eu que não sou de balela, fiz um samba pa**ional. Olha a folga dessa nega; o que ela faz comigo
Pra sorte dela sou de paz, não crio caso, não brigo Senão eu rodava a baiana Punha ponto final E um de nós dois ia parar no hospital Ô, nega Isso não se faz, ô Nega, Também sou sambista de valor. Mas agora, pra mim chega Juro por Deus, Nosso Senhor. Na Avenida da Paixão Meu peito não desfila mais, Tu serás porta-bandeira Que eu vou pra Minas Gerais