[Verso 1]
O sistema é imprevisível
Leva a humanidade a um fim difícil
O poder, uma mera brincadeira
Que corrompe e destrói, por isso é besteira
As ruas da cidade, sujas e imundas
Matam as pessoas como AKs profundas
As pessoas vivem pelas drogas
Refúgio das fraquezas que por elas foi imposta
Isso está crescendo sem medidas
A cidade é um câncer, um alívio, uma ferida
A TV, puro consumismo
Nesse mundo de ilusões do capitalismo
Gritos! Gritos do silêncio
De povos ma**acrados sem um alento
Pássaro, preso na gaiola
Canta uma canção sem ver o mundo lá fora
[Verso 2]
O amor, coisa inexistente
O importante é o momento que pa**a em sua mente
Alguém foi impedido, impedido de nascer
Abortado bruscamente sem poder viver
Pessoas! Ocultando a verdade
Mostrando suas garras com falsidade
Dizendo, dizendo eu te amo
Apunhalando pelas costa com toda maldade
Um dogma, um dogma divino
Criou o homem e o seu destino
Nem por isso nós podemos prever
O destino da criança que ainda vai nascer
São os gritos, os gritos da cidade
Que consomem as pessoas sem raça e nem idade
São os gritos, os gritos do silêncio
De pessoas ma**acradas sem um alento
(2X)
Guitarra: André Abujamra