[Introdução]
Minha família é fruto do gueto
Mas nada vai me impedir de sonhar
Impedir de sonhar
(Audicelo baby)
[Verso 1]
Ainda ouço sussurros, soluços e chorros
Seu olhar magoado, tão deprimido e cansado
Com os ombros pesados e essa cruz pra carregar
Vendo o mundo de cabeça pra baixo
Num andar cabisbaixo, tentando achar um culpado
Se mantendo ocupado sem alguém pra te alegrar
Conheço todos os seus medos, pois eu já tive os mesmos
E as noites de pesadelos
Que não deixam sua mente poder descansar
Encontrar um refúgio de paz
Deixa a vida de crime pra trás
Mas a quebrada não é tudo que eu tenho
Ontem eu fiz um desenho mano
[Refrão]
Minha família é fruto do gueto
(do gueto, do gueto, do gueto)
E os meus sonhos são frutos do gueto
(do gueto, do gueto, do gueto)
Mas nada vai me impedir de sonhar
Eu sei que a tempo to correndo a todo tempo
Pra sair desse gueto
(do gueto, do gueto, do gueto)
[Verso 2]
O clima é quente, mas o sangue é frio
Conta com a sorte vendo a morte, quase por um fio
Vou pela sombra e o roteiro fica mais sombrio
A cada pa**o enfrentando um novo desafio
Bem vindo ao meu filme
Preciso sorrir pra vida, se me iludir
E acreditar que a existe algo bem melhor pra mim
Bem longe do fim, luto pra que seja a**im
Mas esse plano é muito arriscado
To cansando de ver todo esse sangue derramado
No gueto o sangue do soldado
No gueto que vão morrendo metralhado
No gueto sem honra e sem legado
No gueto que eu sofro todo esse gueto
No gueto conheço os becos apertados
No gueto, mas nada prende a minha mente
Posso enxergar um futuro bem melhor
[Refrão]