Verso 1 (T.R)
Sente o peso da nossa voz que ecoa na história
Respeito por quem partiu buscando a nossa glória
A missão é nossa, somos herdeiros da luta
2Pac, King e Malcolm, manteremos a conduta
Jamais se omitir mesmo com toda repressão
Todo sangue derramado jamais será em vão
Vão... Vão duvidando do poder que a gente tem
Aqui o made in favela não é só quando convém
Pra chamar atenção na porra do horário nobre
A gente joga umas granada junto com os molotov
Queimar o que nos mata desde sempre a mesma fita
Pisar na nossas cabeças sem respeitar as feridas
Hã, cês num engana pregando reparação
Nóis num vai abaixar as arma e aceitar essa ilusão
Enquanto eu só ver preto sustentando essa piramide
As algemas vão servir só pra derramar seu sangue
Refrão x2
Os preto não brinca mais, o gueto não brinca mais
Papel de policiais é nos tratar como marginais
É a**im que os preto faz, é a**im que o gueto faz
Boy já tem demais e nós não viemos pedir a paz
Verso 2 (DenVin)
Me chamaram pra ser o pesadelo de branco racista
Você segue Bolsonazi eu espanco fascista
Eu espanto artistas, brancos machistas
Rap não é moda branca então eu te arranco da lista
Você odeia gay, boy? Por que? Eu odeio playboy!
Se Rap é igualdade por que dão atenção pra vocês boy?
A gente destrói, esses bosta de direita
Se aderindo ao Rap mas eu tenho a resposta perfeita
Sou Django Livre, D mudo, sangue na tela
Boy no Rap é mato mas quando vê a gangue já gela
Viva ao Grande Mandela, não ao Gandhi, favela
Malcolm, Pac, Parks, Dandara são os grande. Ai fella
Cê tem cheiro de nazi, que a rua detesta
Os bosta branca se acha o pá e tumultua a festa
Rima crua que presta, a gente atua e manifesta
Vou deixar o simbolo nazista marcado na sua testa
Refrão x2..
Os preto não brinca mais, o gueto não brinca mais
Papel de policiais é nos tratar como marginais
É a**im que os preto faz, é a**im que o gueto faz
Boy já tem demais e nós não viemos pedir a paz
Verso 3 (D'Ogum)
Vim pra ser o pesadelo da industria armamentista
Da odebretch, Rede Globo e toda corja racista
Ação direta em cada rima só pra poder expor
Os 36 corpos negros que o Telhada matou
Sem selo partidario, me chame incendiário
Sem choro pras mães de maio, eis meu desafio diário
Olhei meu mano Luan, negro de AK trovão
Mas por que tanto Predella com o mic na mao?
Cheguei na cena e vi logo o problema
Diadema esquecida e os pico na Madalena
Me chamem de opressor
Ja prevejo a falação do bonde da falcatrua
Mas seu Rap é de condomínio não tem a essência da rua
Sem compromisso, nao respeita Negra Li ou Dina Di
"Espanque putas", tio?
Nao vo fingir que nao vi
Segura a bronca fi
Vai se dar mal
Quero ver manter a palavra de frente da industrial