[Verso 1: Prizko]
Por menos voltas que des a vida da voltas
Sem te aperceberes se partes, não sabes se voltas
Vi-me a ceder mais cedo topas? ao filme do amor conto
Sem medo das modas e das rodas de outro conto
Facilmente vi as formas, deixei de ver a fosco
De Ser um parvo um idiota, farto de sentir desgosto
Pode ser que dê a volta, mude ao que estou disposto
Romã pra já só brota se de facto for o oposto
De imediato opus-me a ti , pouco ou nada fui proposto
Tinha um costume, queria quebra-lo como é suposto
Ser levado a bom rumo, liberta-lo a ser exposto
Elevado a outro cume incentiva-lo a meu gosto
Paixão ardente a dar lhe lume sem intervalo sem encosto
Tirar um segundo, parar só para respirar fundo em agosto
Eu ca de cima e ela de longe fizemos os 2 um acordo
Afastados a gente não esconde , que a distancia não é confronto
[Refrão: Vinil]
Olha para mim..
E diz me la porque, que tu te afastaste
Sem sequer perceber
Eu não sou ninguém , não sei se posso ser
Se tu não estas aqui, não sei como fazer
[Verso 2: Neck]
Ja não sonho enquanto durmo, só sonho enquanto pa**as
Se soubesses o mundo que eu sonhei tu ate te pa**as
A dar asas a imaginação a pensar em casas
Junto a praia num serão, a volta das brasas
Na lareira, em família com a mobília do enxoval
Com os putos, com as prendas e o espirito de natal
Eu de avental com um visual do chefe que se prece
Com bacalhau, na mesa sobremesas e um leve
Licor com sabor a amoras que tanto adoras
Eu rei tu rainha ela fruto das nossas horas
De empenho no nosso quarto ate tarde enquanto choras
Eu limpo te as lagrimas amor eu sei que adoras
Eu sei, eu sei que adoras quando te deitas no meu peito eu sei
Eu sei que coras quando eu sou daquele jeito eu sei
Eu só não sei o que serei sem ti, amor
Não quero voltar a sentir aquela dor por favor
Porque isto do amor tem muito que se diga "Chica"
Ate o homem mas forte frita, fica
O mais fraco , partido em cacos, com papos estranhos
Feito num oito, feito em trapos
[Verso 3: Factor]
Apetecia-me 'tar aqui, cara pi , a colar a ti
Mas o tempo não para e quer bazar à toa
Tomara a mim poder pa**ar o dia a**im
A conversar e a sentir que a companhia é boa
Boa, abraçar e apertar até partir
Perguntar se estás a curtir ou se estás farta e queres bazar a seguir
Ir para um spot diferente onde não se note
Que o nosso dote é fazer o que não se pode
Fumar weed ou s**o non-stop
Ninguém nos controla se a temperatura sobe
E se o pa**ado foi cruel , o presente ta do belo
Faço o meu papel, galinha na pele
E minha Fofinha , põe me na linha
Aninha-te no meu peito como uma andorinha
Que chegou na primavera mais sevara pra trazer a vida
Atrevida mas sincera, como se espera de uma querida
[Refrão: Vinil]
Olha para mim..
E diz me la porque, que tu te afastaste
Sem sequer perceber
Eu não sou ninguém , não sei se posso ser
Se tu não estas aqui, não sei como fazer
[Verso 4: Tem-p]
Tenho tentado ser forte.. que nostalgia
Tentando ter sorte que sinto que merecia
Saudades de ter ao lado (não sabes)
É divinal
Sentir me aconchegado depois do s**o matinal
Dizer o quanto bati mal sempre que te afastaste
Sempre que tu choraste não disse senti-me um traste
Os dias tão cinzentos e longos e sem contraste
Trocaste o que nos tínhamos e nem sequer te esforçaste
A sério tolice minha remédio burrice minha
Esperava ter ao lado enquanto a velhice vinha
Perdido desorientado e sei que mais se avizinha
Senti sem ter vergonha nunca disse que tinha
Ainda sinto o teu o perfume quando me deito
Ainda espreito a tua janela pra te ver no parapeito
Dias pa**aram nem penso direito
Não cabes , não sabes o que é orgulho e um peito desfeito querida