Composição: Teresa Cristina e Pedro Amorim Quatro da manhã Dor no apogeu A lua já se escondeu Vestindo o céu de puro breu E eu mal vejo a minha mão A rabiscar Esboço de canção. Poesia vã Pobre verso meu Que brota quando feneceu A mesma flor que concebeu Perdido na alucinação
Do amor Acreditando na ilusão. Canto pra esquecer a dor da vida Sei que o destino do amor É sempre a despedida A tristeza é um grão Saudade é o chão onde eu planto Do ventre da solidão É que nasce o meu canto. Do ventre da solidão é que nasce o meu canto...