Olhas em volta de mim Quem eu sou? Para onde vou? Sou a vossa perdição O declínio em que caíste Sou Rei da Incoerência Que se traiu a si mesmo Não há ego nem vaidade Que me possa resistir Neste Império do Efémero Não há alma que aguente São as regras do consumo A reger a minha gente Quanto + me olho ao espelho
Mais tentado eu me sinto Já não há-de faltar muito P'ra apertar de novo o cinto Se acaso as minhas mãos Fica um pedaço de ouro Logo morro de desdém Em frente de um tesouro Neste Império do Efémero Não há alma que aguente São as regras do consumo A reger a minha gente