[Refrão]
A cada dia que vai na busca da paz
No cansaço que o tempo traz
Ela e seu carrinho de feira
Vão, vão, vão, vão
(x2)
[Verso 1]
Ela segue, sem ordem ordem prévia e sem previsão
Como era previsto a provisória solução
Professora da casa perigosa protetora
O ponto de partida da pobreza detentora
Então mexe lá pra ver na cria do seu ventre
Sequela pra quem ataca o maior feito dela
Parcelas da sua dor cobrada mês a mês
Que obrigatoriamente cessou por invalidez
Ela ora, e sonha com um dia bom nas ruas
De onde vive escuta aquele triste som
Disparado pelo homem, pra derrubar um homem
Incrível, o tempo pa**a e os valores somem
O que seus filhos comem não veio da matança
Não deixa rastro de pecados onde o pé avança
Polida, ensina razões da sua precaução
Vivida, e agradecida ao seu Senhor em oração
Senhora do seu lar, calcula cada pa**o em busca de algo melhorar
Nem sempre conseguirá, seus joelhos dobrarão
Enxergará saídas que vão totalmente contra seu perdão
Menina, mulher, mãe amada a**im será
Sem sortes, sem sonhos ou com tudo que a que há
Cada qual na sua rua, cada rua em seu lugar
Elas vão com carrinho de feira pra carregar
[Refrão]