Eu vim andando, vagando, vagabundeando Pelas ruas da cidade Eu vim chorando, sorrindo, não quero entender O porque dessa dor que me invade Certas manhãs ou à tarde Todas as noites ela vem e me arde Na madrugada de sol desse quarto de hotel Nada de beleza nua, Só a solidão tão crua De deslizar minhas palavras tão tristes nesse papel Subo no último andar do edifício mais alto
Sei que preciso voar, mas é difícil dar o salto Chego até a contemplar a infinita paisagem Mas meus pensamentos me lembram que é outra viagem Pois olhando de cima, pensava no chão (Talvez visitar a tal exposição...) É... eu já disse à vocês, essa dor sempre me ataca Pois é... dessa vez aconteceu, por acaso, em Osaka.