[Sample]
[Verso 1]
Pra quem trabalha desde os 13, nunca recorreu ao 12
Dá valor ao que conquista, não vai querer viver de pose
Eu faço rap no Rio, cumpadi, tu tem coragem
Terra de samba, de bambas, no meio da malandragem
É sem patrão, falsidade, pra viver de verdade
Dei meu sangue por isso, queira ou não, fiz minha parte
Foda-se o seu blog, meu nome tá na cidade
Minha rima na voz do povo, do povo que é de verdade
Que sabe que faço resistência a toda essa mentira
Porque nunca fui padrão, eu trago a alternativa
De sonho até real, de extâse ou de dor
Que dá pra falar de ódio, mas dá pra falar de amor
O dom é a vida que dá e dá pode acreditar
Às vezes palavras tortas, às vezes laiá-laiá (há)
Eu tenho a alma de um lanceiro, que nunca se entregou
Bandeiras erguidas, mãos pro alto que a gente chegou
[Refrão]
Abre alas pra minha folia
Já está chegando a hora
Abre alas pra minha bandeira
Já está chegando a hora
[Verso 2]
Um bom malandro sempre tem os amigos por sua volta
Família? Toma conta que a**im nunca toma volta
Então, cê pode pensar, se é que cê pensa na escolha
De ter uma arte na cabeça até o muro que tu escolta
Nem sempre foi a**im, mas tu já viu minha arte na rua
Tua mina ouve meu rap mas cada um na sua
Calça larga ou skinny jeans, um boné e um tênis
Sem vergonha de ser do gueto, fechando as correntes
Já plantamos as sementes, hoje colhemos conquistas
Ouvir o som sair da rua pro rádio, pra pista
Tá mole, perdeu de vista, tamo forte no jogo
Minha luta, minha história, minha glória, meu povo
Não é replay, como manda o rei, de novo
Eu já falei que a minha família toca fogo (há)
Eu sou do Andara e não posso negar
E nem vou, oh, abre alas que eu quero pa**ar (simbora)
[Refrão]
Prestem atenção, prestem atenção, prestem atenção, prestem atenção atenção