Nessa vivencia maldita rhymes são criptonitas
Marcas de tiros criança chorando nessa guerra quem é que fica
Tem sempre quem se habilita a fazer o certo até que provem o contrario
To pra fazer da minha vida um filme fugindo do delegatario
Tendo o crime como exemplo
Driblando o mal no talento
Tendo o ódio como único sentimento
A esperança fica ao relento
E o meno frustrado que descarrega o pente
Da um dois pra matar o tédio coisa mais frequente
Rio de janeiro marginal, nem todo dia aqui é carnaval
Temos, crime, drogas, copa e putas no portão de casa
é nessa que o menino roda e a dona morte o abraça
Começa a desgraça, o amor se apaga com cachaça
Nessa vida nem tudo pa**a, não confie naquele que te abraça
Faça sua prece pro santo bata de frente com mundo e não cale seu canto
Não fique de canto deixo eles em pranto, minhas linhas te causam espanto
Tormento aqueles que odeiam a cor da minha pele eu só lamento
Vamos por parte a vida é laboratorio te torno meu experimento
Uma baforada e no caximbo e as fumaça do odio exala e é levada com o vento
516 anos nessa senzala, blackface ainda é piada
516 anos nessa senzala, ainda ouço as chibatadas
516 anos e o taxi não para
516 anos e minha gente vai sendo esterminada
Vivencia maldita, vivencia maldita