Refrão:
Esta é a gota d'água, o ponto de ruptura
Aceitas pagar a factura que não é tua?
Demasiada brandura, amnésia que não se cura
A sociedade está cega, surda e muda
Verso1:
Assistimos a uma era, ao virar de um capítulo
Que o orgulho não impera somos escravos de políticos
Fizeram toda uma nação pensar serem culpados
De erros cometidos pelos vossos deputados
E o que eu vejo em meu redor? Cenário negro
Onde a próxima geração imigra por um emprego
Aquilo que fomos no pa**ado pouco preenche o que temos
Apenas livros, uma história que já nem sequer relembramos
Porque isto está mal, e o pensamento é outro
Que nos consume diariamente e nos derruba aos poucos
E o que temos de fazer aos olhos de um governo
Lutar, trabalhar para cobrir vosso erro
Algo está mal, neste Portugal de fato e gravata
Ajuda internacional é o que nos destaca
Porque só o pobre ser ele que se fode
Numa balança de injustiças que na verdade não corresponde
Há tantas perguntas sem resposta para obter solução
A verdade soa a mentira de alguma razão
Que nos escondem...mas porquê?
Só quem não quer ver é que não vê, e eu não vejo nada
De bom para o meu futuro
Consciente do real, eu tenho de ser duro
Puro como a semente que desenvolve sua raiz....
Mas no fundo o que diz.
Refrão
Verso2:
Nesta fatídica era pós 25 de Abril
Vil sociedade débil com problemas mil
Suposta liberdade mas sem responsabilidade
Qual comunidade? É cada um por si, não é verdade?
Viver acima das possibilidades? Desde o Soares
Abusaram, desperdiçaram, para agora tu pagares
Cla**e política caduca, corrupta e fabricada
Marionetas de uma economia estagnada
Não há soluções, nem novas ideologias
Só o desejo pelo poder e usufruir das regalias
Autonomia extinta, a união é europeia
Somos escravos de uma nova ordem financeira
Informação mediática, juventude apática, desorganizada
Somente ligada à cibernáutica
Última gota d'água, mas o povo continua igual
Ignorante e participante na campanha eleitoral
Democracia não representativa, não discutida
Protegida por quem vive da mentira
Incoerência, incompetência, covardia e servidão
Contas públicas são púbicas, toda a gente mete a mão!
Refrão