Eis me aqui eu memo, eu de novo
Nitico entro no jogo
Pisantro, eu tô eufórico, quem diria
Que angústia ódio e raiva virariam uma fobia
Eu sou prepotente e arrogante, egocêntrico e ignorante, agora pare e admira por um instante, no inferno de Dante encrustado nessa selva de pedra, eu quero os meus comigo na ascensão e na queda, pois eu sei que a maioria tem o intuito de me fude, quando apertarem sua mão só se pergunte porque?!
Deserdei, esses filhos com complexo de édipo
Quem é seu judas, seu caim, se já se pergunto?
é melhor ser cético, não simpatico
Falaram que eu era enrustido, sai, que eu não tenho etiqueta
E a cada no pino que se vai mal sabe que é ampulheta
Só não demore a percebe, que
Por aqui tem que ser pra sobreviver
Pois os predadores são semelhantes a você
São carnes podres que me cercam, são vampiros que me rondam, eu me sinto asfixiado
Talvez eu, seja o diabo encarnado, ou até mesmo seja Deus
Nesse verso eu sou ateu
Confiei em vadia, safado e em mim mesmo e todo mundo me fudeu
É uma ironia sarcástica, histórica
Mas óh é melhor deixa pra próxima
E ela tava, destilando do veneno eu degustando não sabendo, quando fui ve ja tava definhando no sereno, sem paciência e sem tempo, no momento
(sanidade em coma num chão de lamento)
A confiança é uma vadia ingrata, nem tudo que reluz é ouro, cuidado que essas mina, elas te mata, puta que pariu o ódio me corrói, dói e sangue esfria e a carne fica dura, enquanto essa esquizofrenia me sussurra, já sorri vendo todo mundo sangrar
E desgosto da minha mãe que não conseguia me olhar
Podpa suicídio 30 tiro e um maço
Mas a Glock tá na mente e ainda causa estardalhaço
É sorriso do palhaço ao ver o circo pega fogo
Me auto-afirmo igual faca na garganta e no peito que finca
Enquanto aquela vaca falsa senta no i30
Não brinca que comigo não vinga
Tudo que é demais é sobra, por isso mesmo que Deus não da asa a cobra
E voces que me cobra a obra, toma
E não venha me pedi calma, que nessa chuva de granizo eu tirei pra lava minha alma