[Verso 1] A todo momento provar que sou tranquilo Não ando com um cano, pra que tenho os conhecidos? Alguns, vários que vivem no submundo Tem de tudo aguçado, de estressado ficou mudo Pentágono, pelo amor vai chegar sua vez Time do loko, Iporanga é com vocês Sem treta, só a dor, a madeira consumindo No mundo a responsa de dizer quem tá comigo De kichute pra jogar quantas vez levei capote 500 conto num tênis irmão é pra quem pode De carro com b**hes, o boy se acha grande (olho no lance) Grande foi Mahatma Gandhi Sangue com o barro, atrocidades não esquece Eu ainda não tô treze, e se ficar vai ser de rap Eu tô por dentro, virado no setecentos Eu já vivi do outro lado, eu tô ligado que é o relento Jaílson, gilmar, barrão, saudades tenho Todo jogo maluco, é só o começo [Refrão] É o teste, é o teste, é a febre, é a glória Não se corromper pra nóis já é vitória É o teste, é o teste, é a febre, é a glória Procure ser feliz, pobreza não é derrota É o teste, é o teste, é a febre, é a glória Enquanto deus deixar vou rimar até umas hora More onde for, viva o que viver Seja um homem e mantenha sua postura (procurar emprego à pé por não ter o dinheiro da condução é foda) [Verso 2] Vários vão pro saco, na vala não tem vaga O criolo aqui é doido e não aceita mancada O que penso, família, ainda nela acredito Deus abençoe meus pais e fortifique meu espírito Pior que um trator, o Grajaú na missão Varios manos representam, relâmpago e trovão Sem oportunidades o negócio que mais cresce É vender uma parada, ou então cantar um rap Na correria a milhão no bolo eu também tô Zona Sul nossa quebrada valoriza o rimador Em dia de Cosme e Damião Jardim Lucélia se alegrou Deus abençõe criança na rua, Dona Cida organizou É simples, deus não paga pau pros lóki O pó, as armas, é o demônio dando bote Dá um prato de comida, descabelado é que ele sofre Realmente compreendi, sobreviver é só pros fortes E da morte não há como desviar O tempo encurtou, então devo me expressar
Caneta e caderno, minhas armas descrevi Arujá no gol quadrado, vai, escreve aquilo ali Nas antiga sem dinheiro eu não podia consumir Ir pra festa com os parceiros é calça jeans e moca**im [Refrão] É o teste, é o teste, é a febre, é a glória Não se corromper pra nóis já é vitória É o teste, é o teste, é a febre, é a glória Procure ser feliz, pobreza não é derrota É o teste, é o teste, é a febre, é a glória Enquanto deus deixar vou rimar até umas hora More onde for, viva o que viver Seja um homem e mantenha sua postura [Verso 3] Porque eu canto é com amor, essa porra de rap Eu já vi a morte na minha frente, a morte não me esquece O que me fez diferente foi aceitar meu talento Rimadores com flow pra aliviar seu tormento O que eu digo é de coração, amigo Se eu tivesse que parar, já tinha parado, mas eu sigo Porque a arte liberta, esse é o meu desejo Talento deus deu, do metalúrgico ao cozinheiro E à minha mãe, que cuida de mim independente da minha idade E quem não tem mamãe valoriza e tem saudade Eu respeito, ah, como eu respeito Amor de mãe não se escreve, aí, não tem defeito Seria tão bom se a mãe da gente não sofresse Não fica**e doente e também não envelhecesse É coisa ruim, olha, a gente até esquece As mães que não compreendem os manos que cantam rap É, tudo bem, eu quero paz pro mundo Não a guerra, não a miséria, não a fome, não ao latifúndio Ninguém é melhor que ninguém, as pessoas são diferentes O que me faz feliz, te deixa com a cabeça quente É o rap, que eu canto é por amor Se eu tô vivo hoje é porque a missão não acabou (Criolooo) [Refrão] É o teste, é o teste, é a febre, é a glória Não se corromper pra nóis já é vitória É o teste, é o teste, é a febre, é a glória Procure ser feliz, pobreza não é derrota É o teste, é o teste, é a febre, é a glória Enquanto deus deixar vou rimar até umas hora More onde for, viva o que viver Seja um homem e mantenha sua postura Seja um homem e mantenha sua postura