[Verso 1: Kayke]
Rezei num canto sobre a vida e decidir viver
Eu fiz um canto pra essa vida que é de entristecer
Mas não quero nem mais pensar nela, aquela
Vida injusta que me a**usta, ofusca
Essa cor opaca, chata essa angustia ingrata
To cansado dessa vida, vou me mandar com essa gata
Engata a mala no carro, vivendo sem data, sou Anunnaki
A minha gang tá na rua melhor tu nem sair
O mundo é livre se tu prende, se ofende
Arte interna transcende o nível
Falamos o indizível, fazendo o impossível, sem religião
Pronfundidade é entender que o mesmo ego que mata o próprio ser é o que liberta da ilusão
É que com dinheiro na mão eles se sentem Kratos
Com esses versos baratos
Descarto o sentimento fraco que nos faz querer ser mais que nato
Traço o que o pergaminho do barco
Faço o que quero e prospero
Sem lero lero, foda-se o clero
Nós somos muito além do que somos
Pa**am invernos, infernos, verões e outonos
Não nascemos pra ser patrão e sim pra ser patrono