[Refrão: Muzzike]
Na vila nóis só faz a nossa, nunca atrasa ninguém
Com verme nóis segue ligeiro, no sumário nóis vê quem é quem
Progresso pros verdadeiro, o nosso vai chegar também
Essas ruas e a conduta são tudo que a gente tem
Na vila nóis só faz o corre, não paga pau pra ninguém
Dos verme nóis segue ligeiro, no sumário nóis vê quem é quem
Progresso pros verdadeiro, o nosso vai chegar também
Essas ruas e a conduta são tudo que a gente tem
[Verso 1: Muzzike]
Nóis vai riscar no vapor pra lucrar uns merréis (É coisa da Vila)
Pra botar um pisante de mil nos pés (É coisa da Vila)
Se tiver pra mim tem que ter pros fiéis (É coisa da Vila)
Trinta mil de som num carro de dez (É coisa da Vila)
Tão perto da função, a rua é complexa, pique mecânica
Fumaça na praça, os vilão ama botânica
A vontade é atômica, no corre nóis nunca cochila
Blusão, marmita e mochila, mão calejada é coisa da Vila
Nóis não come dinheiro (por enquanto), nóis só precisa
A filha da faxineira no fluxo, a filha do chefe em Ibiza
Os tio dando sangue na obra, as madame dinheiro na Europa
E os vilão de XT-66 na fuga da cena com a ROTA na bota
Eu não ligo, na torre eu só faço a minha cota
Pela minha lei, minha competência
Sob controle, eu também viso as nota
Aqui nóis é rei, sem concorrência, foda-se as consequências
Se tirar a quebrada não vai ter clemência
Lembro do Maltra pisando na cara do verme (nóis é má influência)
Cria das ruas do Lauze, problema pro GOI
O mundo corrói, nos prédio pra cá o Coringa é o herói
O que Deus constrói o homem não destrói, cuzão
Então tira os ''zói''
Fartura e dinheiro no bolso não significa que nóis é igual aos boy
[Refrão: Muzzike]
Na vila nóis só faz a nossa, nunca atrasa ninguém
Com verme nóis segue ligeiro, no sumário nóis vê quem é quem
Progresso pros verdadeiro, o nosso vai chegar também
Essas ruas e a conduta são tudo que a gente tem
Na vila nóis só faz o corre, não paga pau pra ninguém
Dos verme nóis segue ligeiro, no sumário nóis vê quem é quem
Progresso pros verdadeiro, o nosso vai chegar também
Essas ruas e a conduta são tudo que a gente tem
[Verso 2: Maltrapilho]
Manter a esperança num ambiente de estresse (É coisa da Vila)
As porta na cara é o que move os revés (É coisa da Vila)
Hostil como o solo que cria os cruéis (É coisa da Vila)
Quando a mãe vira o pai, inverte os papéis (É coisa da Vila)
Cria das ruas do Lauza, a milhão na corrida
Onde o Sol nasce mais cedo pros loco, no jogo da vida
Onde a maldade conspira e a tristeza na mira
De quem não tem berço de ouro e safira, então nóis se vira
Pretos de visão atrás do lucro pra divisão na pista
Pelo cifrão pra calar a boca, pelas conquista
É o caos, aflição, provação, munição pro guerreiro
Pode pá, nóis trabalha, é sério, de janeiro à janeiro
Madrugada é loucura, cura, onde os fraco não dura, dura
A frieza sem cura, cura, descontada no fura, fura
Cês condô, nóis é Singapura, da minha cor essa ginga pura
Tem valor essa pele escura, ouro negro em bravura
Elas vem com perfume de pólvora, acede o pavio, os fraco se apega
É sangue nos ói, risco de morte, boceta cega
Nóis desapega, mais de um milhão de rolê pra viver
Nóis taca o fluxo e foda-se, deixa tremer
[Refrão: Muzzike]
Na vila nóis só faz a nossa, nunca atrasa ninguém
Com verme nóis segue ligeiro, no sumário nóis vê quem é quem
Progresso pros verdadeiro, o nosso vai chegar também
Essas ruas e a conduta são tudo que a gente tem
Na vila nóis só faz o corre, não paga pau pra ninguém
Dos verme nóis segue ligeiro, no sumário nóis vê quem é quem
Progresso pros verdadeiro, o nosso vai chegar também
Essas ruas e a conduta são tudo que a gente tem