(Moita)
Campo de concentração na bolha magnética
Estética é foco nessa era antiética
De vida plástica e que não se recicla
Segue a cíclica rotina o homem são
Sem o pão que alimenta a alma
Fomenta o medo, e adeus calma
É a falta de alimento: Tormento
Resumo: Trauma
Tudo reflete em todos nós
Surdos que seguem sem dar voz
Sentidos inibidos... Um vivente sem sentido
Sentindo na pele a omissão
Se algo existe há uma função
Missão: Ocupar um espaço ao mesmo tempo
Em comunhão
Mas sem se esquecer de ver além do que
A vista tem a oferecer
É Ilusão de ótica: Quando achamos que é caótica
A situação
E não vemos que é calmo no olho do furacão
Vida confortável no sofá, mas e daí?
Quem não olha além da janela
Nem tem vontade de sair pra vida
(Neto)
Conto até 7, respiro... Córnea que gira
Giro do mundo... Se vira, é o jogo
Olhai o fogo!
Percebe a trama quem ama
Grandeza é auto-tortura
E a pequenez é às vezes que essa grandeza
Não reflete a altura
Cura adulterada aqui mata mais que a doença
A carência repulsa atenção
Entre a sapiência e a demência
O ponto de equilíbrio vem beirando o precipício
Tonto, não se acha as linhas enquanto
Se perde nos pontos
A vida pa**a e nós não vê reclamando
Que não acontece nada
Laça, traça o ensinar que nós não quer aprender
Tenta se ver... Quando o importante
Não se frisa
Escurece a alma que acochambra a verdade
Pra própria brisa na matéria
Sagrada e séria transição, irmão
E a verdade é a**ociável embora eles insistam
Em dizer não
Quem desaprendeu sentir, ouvir e
Abominar o pecado
Seduzido, um enganado serve mais que um
Desavisado
Quem organiza melhor a própria distração
E escala o primordial da sobrevida pra
Concentrar a aflição
A real arromba a porta enquanto me saboto
Irrevogável, tenta enxergar o que não
Coube na foto
Morto e amável, o decreto é instável
O mais possível
Se possível ao nível de gerar o mais vulnerável
A vida é traço arriscado
E no escuro vergonha é ser puro
Mas ser prole é sentir o todo
Não só explanar seu tudo
(Entre loucos e desavisados
O salvador padece... Amem.)