Apenas controlado pela noite, escura madrugada Resistindo ao meu lado obscuro desconhecido A rua vazia, toda casa com a luz desligada Eu ainda pela fraqueza não me dei por vencido Se a lua entendesse o que em mim agora pa**a Não conseguiria mais brilhar de modo q me ajude O tempo devora lentamente como traça O efeito se acumula e impacta como alude Um ano que se finda de forma veloz Uma vida que se continua em construção Mesmo rouco, louco, ou pouco sem voz Nada calará minha mente em eterna canção Meus olhos não fecham mais ao entardecer A noite me consome como vício Minha vista enfraquece ao alvorecer A esquecer da vida me sinto propício Não irei mais traçar tais versos complexos Derradeiros estes serão até o findar dos dias Estou ainda moldando meus anexos Para manter meu controle nestas noites frias Eu que reciclo minha ideia obsoleta Presente inato que agora desembrulho Um lado se corrompe e outro se endireita E ambos que resultam em barulho Uma canção concluída é uma conquista O início de uma é um novo propósito O ouvido da gente é recepcionista Ou tudo para um cérebro inóspito Na canção que eu escrevo Oq você infere? Se meu som te fere, desculpas peço Minha canção vc ingere, digere,se difere Prolifere, emersa Oq viveu submerso Se o vento soprar trazendo felicidade Finalmente encontrarei meu refúgio Que meu coração não morra de saudade Que meu amor não morra de repúdio Meu pensamento eu que retalho Humanidade que me causa revoltas Se me ferem, com palavras metralho Já que sabemos que o mundo dá voltas Não troco minha alegria pelo sucesso Não troco meu som pela frieza Troco cada segundo por um verso Som e sentimento importa mais q beleza Consentimento não dou para cópias Respeito dou para legítimos Melhor falar sobre coisas óbvias Do que apreciar excrementos em ritmos Piso descalço para sentir a liberdade Ando pelas ruas escuras para sentir o ar Espero os anos trazerem minha maturidade Para eu não me perder, só me encontrar O homem é cego a**im como a justiça
O homem enxerga o que lhe interessa O homem já nasce sujo e com malícia O homem manipula com a conversa Todos fomos concebidos para algo Meu objetivo é construir uma nova nação Mas se o sistema chegar a me ver como alvo Convicto estarei de minha conspiração Minha casa é meu lar, minha mente labirinto Minha canção é como um trem de carga Que carrega de modo retilíneo o que sinto Dividido em duas partes, a doce e a amarga A lua me ilumina em noite de trevas O sol me aquece em dias frios Eles para escrever se utilizam de ervas Eu escrevo são, com os desafios Se a vida não machuca**e, seria uma utopia Se o coração não para**e, seria imortalidade Em mentes loucas isso jamais aconteceria Mentes boas sabem q isso não é a realidade Todo mundo tem seu lado psicopata Luto para a**a**inar o meu Sei q Deus abomina quem mata Mas sei que o inocente no final será eu Cada ano q pa**a, cria um novo pa**ado Cada q ano que vem molda um novo futuro No ano que estamos o presente é sagrado O presente vital, é ótimo mas também duro Braços trabalham, só q fracos escravizados A ganância do homem fere ao outro Colocando correntes e deixando enjaulados Até o pensamento que deveria está solto Uma hora agora ao Natal antecede Noite de um especial nascimento O desejo mundano a celebração real impede Fazendo o errado até neste momento Meu estoque de paciência já está vazio Mais um pouco de raiva eu explodirei Meu fim com meu som anuncio Pois sei que logo cedo evaporarei Meu remédio é essa expurgação Meu vírus é minha mente enfraquecida Difícil entenderem essa situação Mas compreenderão minha rima homicida Levo minha poesia como se fosse uma mensagem de guerra Destinada ao inicio da pacificação ou destruição final Meu som não se encerra quando minha mente se enterra Descansa solitária à sete palmos em putrefação parcial Fluxo intenso a cada linha elaborada Um tenso pensamento em ignoto lugar A ideia que penso faço ser proliferada Cérebro propenso a iniciar a versar