[Intro]
Bora lá fechar o ciclo!
Vamos acabar com isso, boy!
[Verso]
Com cada bala que eu cuspi esculpi estados de espírito
Rituais líricos com os reals a ouvir-me cuspir e tu
Restrito ao ciclo circular, de ódio ao estilo singular
A sibilar sobre o meu sk** difícil de a**imilar
E eu a versejar ao vento doutrinas que cimento
Mais um mc com conhecimento sem reconhecimento
Sa foda o aborrecimento, vou falar de p**y mesmo
Tu e o teu ídolo têm um nível de burrice idêntico
Tou a ouvir o labrego do Alfa a insistir para eu fechar a cena
E fluir como LCR nas colunas de quem entenda
A minha poesia é munição até que a opressão a prenda
Na instrução até que quem tenha défice de atenção aprenda
Sem emenda na depressão, esperando que o beat me restitua a fé
Sem berço de ouro nem tesouro percorro a rua a pé
Sigo o improviso e o meu sorriso perdura até
A dura sina me partir a dentadura com um golpe de karaté
É ridículo manteres-te cativo de um can*l idiótico
Estirpe parasita do tímpano, activo o can*l iónico
Talibã mutante, canto e implanto bombas de sódio
Agora vejo o trilho como se antes nunca estivesse sóbrio
Encarno cada heterónimo como se me desfizesse em ópio
Não valorizo o cash, mas se viesse era óptimo
Só arranjei stress, parece que nunca fui um filho pródigo
Mas hoje em dia sou blessed, livrei o espírito de ódio
Tu tás na berra, enquanto o resto do país está na merda
Deves estar à espera de gastar a moeda debaixo da terra
Não mudas o facto de não pa**armos de pedaços de matéria
És um fardo para o ser humano, para mim vales menos que uma térmita
Serpentes decrépitas cortam pernas a mentes intrépidas
Variantes transgénicas em detrimento de espécies endémicas
Experiências médicas florescem em épocas de tragédias
Pobres pa**am fome onde ricos pa**am férias
[Outro]
f** it! Fechar o ciclo, boy!