[Verse 1: Sk**az]
Eu curto bué, quando entro numa loja e o segurança fica em pé
Ele segue-me nos corredores e eu finto-o, Olé!
Curto bué quando ele diz que não é pela cor da pele, que racista ele não é, que tem amigos "de cor" até!
Não é o que dizes que me chateia, em tudo sou ecléctico, atlético a organizar o meu interior cénico
E tenho plena consciência que o racismo não é só um problema fonético. São as tuas atitudes que me deixam frenético
Por isso, vens contra mim, faço-te uma OPA, compro-te as acções, esquece as reacções
Divido-as em facções e os teus argumentos não vão valer nem dois tostões
E agora achas que sou terrorista, a**im à primeira vista achas que tens uma pista
Ligaste para a TVI a dizer que conheces um bombista, olhaste para a minha pele achas que eu tenho queda
Depois da faculdade tenho aulas com a Al-Qaeda
Desculpe senhor, mas como ia dizendo com um jeito tremendo, você liga tanto ao que eu digo como a um jogo da Nintendo
Por isso é que de si já desisti e a**isti à sua regressão evolucional
E seria a**im muito mau esventrá-lo como um animal ou atirá-lo a um chacal?
Mas eu sei que há quem tenha cura, eu tenho que ter paciência
Isso cura-se lentamente com doses de consciência, ausência de demência
E quando acharem que estão curados eu faço uma equivalência
Agarro na tua ex-mente, permanentemente em estado quente, faço um copy, update e paste et voilá, finalmente és um ser decente
[Verse 2: Drupez]
Djobem na rua bu pensa e mas um preto preto
Ka ta encara odjo bu sta enfrenta ku medo medo
Bu sta enganado nu xinta pa nu conversa
Bu ka ta txeca ma preconceito e vice-versa