Embebido num sonho doloroso, Que atravessam fantásticos clarões, Tropeçando num povo de vises, Se agita meu pensar tumultuoso... Com um bramir de mar tempestuoso Que até aos céus arroja os seus caches, Através duma luz de exalações, Rodeia-me o universo monstruoso... Um ai sem termo, um trágico gemido
Ecoa sem cessar ao meu ouvido, Com horrível, monótono vaivém... Só no meu coração, que sondo e meço, No sei que voz, que eu mesmo desconheço, Em segredo protesta e afirma o Bem!