E eu to pra alertar, e te mostrar o que cobrem com lenço
A um pa**o do precipício, então não me impeça de fazer o que eu penso
Tenso, com a falta de senso do mundo sem cores
Repressão, alienação são algum dos fatores
Sem odores da justiça impregnada no nada
Horrores pela malícia camuflada na farda
Rumores de uma pista, na estrada do medo
Onde a morte de milhões, fazem só parte do enredo
Porque pro porco pouco importa se você ta vivo
Quem comanda acumula vidas tratando como um arquivo
Pobre fudido, iludido aqui é normal
Por isso eu não vejo motivo pra tanto sorriso nesse carnaval
E os vivos, só os corpos com copos desabafando
Convívio, sirene, cops e mortes cotidianos
Motivos, foram cofres e fortes sempre brilhando
Iludidos que tão indo, ao sonhar não está voltando
E por isso eu to protestando, rá, sem desdenhar
E vou bater, por querer, nessa tecla até quebrar
E por isso eu to protestando, tio, sem desdesenhar
E vou bater, por querer, nessa tecla até quebrar
[Refrão]
Só escrevo meu sentimento, momento tá eternizado
Eu traço linhas de equilíbrio entre o inferno e o céu
Palavras confortam, o que não pode ser controlado
Sangue pulsa na veia, caneta rasga o papel
E esse céu escuro, a**ombra meu pensamento, hã
Insegurança pras criança que não mora em apartamento, ó
Sem luxo, apertamento, o céu chora morrem milhões
Cujo imposto pago cobre carros e mansões
E eu confesso que aqui me expresso, num to pra essa fama em excesso
Quero progresso, mas num tem nada a ver com fama
Então explica essa ordem e progresso, se ostentação é sucesso
E eu faço o inverso, e foda se o regresso chama
Injusta condição, papelão e calçada
Uns na disputa por cifrão, fazendo tudo por nada
Manipulação, ta osso opinião formada
E por falta de opção mais um a**alto a mão armada
E ninguém viu nada, não adianta questionar
Com tantas vidas ocupadas, quem é que ia notar
Que PÁ, morreu mais um onde a paz nunca se encontra
E a guerra é tão comum, eu...
[Refrão]
Só escrevo meu sentimento, momento tá eternizado
Eu traço linhas de equilíbrio entre o inferno e o céu
Palavras confortam, o que não pode ser controlado
Sangue pulsa na veia, caneta rasga o papel