Eu não suporto mais, esse planeta tá mais do que esquisito
Vários se tornando rivais, insisto, não é pra ser um conflito
[Verso 1: Thomas]
Eu vejo bombas, ouço gritos
Várias vozes dispersas, povo aflito
Ativamente é só a exceção
Expresso então o que frustos são
Pelo fim do rei estrito
É o rolo compressor que esmaga aquele brilho
Sem luz muitos estão perdidos
No convívio o desgaste sem alivio, sem alarde
Impulsiona o covarde
E os que nascem já não tem culpa
Se o destino sussurra o mano
Se ilude com falsa ternura
Várias dúvidas, injustiças múltiplas
Se joga sem saber da altura
Chamaram de loucura
Não tem mais interesse e a busca
Filhas da puta sem postura
E a luta não será só jura
A tática tá no pó
Com as notas não são o foco
Mas vem por ventura
E esses dígitos corrompem o homem
Cash in e os valores somem
Não peço pra que volte ao normal
Nossa espécie desde o principio
Quis tirar proveitos providos e isso não é legal
Urânio controlando vários crânios, pensares profanos
Vou pra urano ou júpiter
Essas obras tortas só podem ter a mão do maldito lúcifer
[Verso 2: Lael]
Quer saber de paz mas violência em dobro
Fortunas e morais que afetam o meu povo
Então minha alma grita
Implora resposta do que é a vida
Sem saídas escuridão é a guia nesse luar
Lágrima rio decepção de ação não interrompida
Olhares frios nesse vazio e a chuva cai pra regelar
Prédios pra inspiração do tédio onde tem vida
Que é vívida e não corrida
É privilégio, tio
Culpa dos porco, aqui suor vira sufoco
A batida e? Pra esquecer dos cacos e ficar louco
Pouco pra quem tem tudo, pra uns é imensidão
Pro pulmão só fumaça por onde a graça chorou
O soco do mundo imundo é ver tudo e ficar são
Enquanto a ma**a abre a boca
E é frustante o grito de dor
Vozes sem mira, parece até mentira
Me tira do sério e dá critério pra minha ira
Faço pela farda podre sem punição
Fácil como ver pobre na prisão
Esca**o fazer alguém pensar com uma canção
Absurdo eles dizem ter tudo e não tem noção
[Refrão]
Não tem mais condição
Planeta terra se enterra na própria terra
Quero achar paz, vou dar um peão
No universo em busca de uma atmosfera
Que dê pra todos se jogar
A um pa**o do precipício nóis tá
Enlouqueço só de pensar
Que fita, eu vou fugir desse lugar
[Verso 3: Gali]
Sonhos se tornam verdade
A partir do momento que o talento vive
Tive que viver pra aprender que
De não sei de nada
Se me ver na rua, eu tô nos corre
Aqui onde quem não mata ou morre
Parece até que é divertido pra eles vê
O pobre se fuder, Deus que me livre
O mundo é mágica incrível
Maldade invade invisível
Mas se a justiça impera**e ia ser igualdade
Em outro nível
Super aquecimento, sol queima, afeta a pele sensível
Somos nós seres humanos donos do mundo
Queria tanto poder voar pra me jogar daqui
A um pa**o do precipício e tão perto de cair
Porém ainda tô aqui mc disposto no posto
Sem fraquejar pois o adversário é forte
E a música garante a viagem sem pa**aporte
E eu quero só ver o que o futuro promete
A história não para por aqui
Enquanto o planeta derrete
Nós temos nossa missão pra cumprir
[Verso 4: Raillow]
São barreiras, punições pra alimentar o meu espaço
Esca**o já algum tempo, porra
São padrões, proibições do que eu faço
Pela minha mãe, pelo meu pai, porra
Se não teria várias bocas pra cuidar
Comandando homicídios em presídios com frigobar
Com civistas ligados no celular
Vivendo deitado sem dormir
Em pé mas sem andar
É pela paz que eu não quero admitir e pronto
Pois não acho que a minha mãe merece essa vidinha
Igual a dos outros
Planeta em país rico só querer sossego é pouco
Poder plantar o meu barato sem dar arrego pra esses porco
Pois eu sou mais, eu sou bem mais
E nem conto mais com essas promessas e tá na hora do troco
Então qual vai, qual vai ser a fita, mano
A um pa**o do precipício, cansado, feliz e rouco
[Refrão]