[Verso 1: Pacho]
Eu tô pagando pra ver quem é que vai ficar
Depois que o céu escurecer e a cinta começar a cantar
Porque falar que vai é fácil, quero ver cê ir de fato
Pra honrar o peso do fardo que cê quis pra carregar
Não dá tempo pra pensar antes de aceitar a proposta
A redenção que vem de branco pra te fazer uma proposta
Eu não vivi 20 anos em guarda pra tomar faca nas costas
E não tenho a eternidade pra esperar sua resposta
Cê é doido ou come bosta? Eis aqui minha questão
Só mesmo estando bem louco pra trair minha função
Não vai desacreditando porque já pa**aram o pano
Que cê caguetou o mano que tava na contenção
Irmão, sei muito bem reconhecer quem tá comigo
Os que ficaram, mesmo quando tudo era perdido
Os que fala nem se move, se é de verdade então prove
É a prova dos nove separando o joio do trigo
[Verso 2: W-Nine]
Eu vim pra desvendar os mistérios, os mistérios corrompidos
A prova de quem te enganou, ou seja, a prova do crime
W-Nine e Delta9 juntos com a prova dos nove
Noves fora, tenta não, porque tudo um dia volta
É a lei do eterno retorno, olha nós aí de novo
Eu boto a cara à tapa mesmo e quando volta, volta em dobro
Então farei pelo que é certo, achando a solução
Pra somar, multiplicar, sem essa de divisão
Ação e reação da fórmula de Bhaskara
Tirar todos valore se arrancar todas as máscaras
Se esse for o problema, então deixa que nós resolve
Que hoje você não pa**a, fica na prova dos nove
[Refrão]
O dia vai e a noite vem...
Durmo com a impressão de que me vigia um alguém
Olho aberto com os pilantra, mentira não se dissolve...
Tiramos a prova dos nove!!
[Verso 3: Kiko]
Vou me sobressaindo enquanto os vermes vão caindo
Aqui não tem fairplay se o inimigo está contundido
Eu conheço melhor a área, pode deixar comigo
Abre o olho, tranca a porta, cê tá na zona de perigo
A cada laço no cadarço, desfaço e refaço o meu legado
Mente aberta e corpo fechado sem dar trela pra otário
Mais vale viver do pecado a ser um réu encubado
Tem que fazer diferente se quiser ser notado
Se tem algo a dizer, não se mantenha calado
Quero distância daqueles que cospem no próprio prato
Na encruzilhada da vida não vale quebrar contrato...
Não vale quebrar contrato...
[Verso 4: Artico]
Provo pra você e pra quem mais vier
Que eu não sou de me perder nas ideia de mané
Mente aberta, corpo fechado, mostrando qual que é
Olho gordo não me atinge, bico é na sola do pé
Não vá cair no migué disso de tapinha nas costas, nego...
Se não fará parte da bosta
Se é falso, então desencosta que é pra não arrumar briga
Eu não vou pôr o nome na fossa intrujando com atrasa-vida
Dedo na ferida de quem só desdenha, intriga não me convém
Comédia do contra, não tem nem resenha, seus atos são seu refém...
Tamo no corre, os malaco só desenvolve
W-Nine e Delta9, rima efeito molotov
[Refrão]
O dia vai e a noite vem...
Durmo com a impressão de que me vigia um alguém
Olho aberto com os pilantra, mentira não se dissolve...
Tiramos a prova dos nove!!