Há quanto tempo o poeta deixou de cantar
Quando era puto minha mãe dizia:
"Filho faça o que quiseres só nunca te esqueças dos estudos"
Eu estudava e as vezes até confuso
Bem na procura de um metodo para o melhor futuro
No percurso de vida encontrei um sonho
Que me garantiu a vaga neste presente risonho
Tornei-me numa sombra incorrigível
Que hoje vagueia nos caminhos
Da saga que proponho
Mas nem tudo foi um mar de rosas
Tive quedas livres e problemas ao longo da minha historia
Hoje sou forte e realmente firme
Porque essas marcas não me levaram para uma base errónia
As pernas têm forças para andar, a mão não parou
Pois a cabeça continua a funcionar
Da folha branca surge inspiração
O beat acelera o batimento do meu coração
Então
Sou sempre o mesmo porque nada comigo mudou
Sempre o mesmo quando esbarras com o Kid no som
Sempre o mesmo quando as mensagens cantadas
Causam lágrimas e tu vês que a praga do homem se instalou
Lamento imenso pelas pessoas chocadas
Minhas escolhas são feitas sem medo de perder a dita fama
Corro por amor quando já ninguem faz
Na calçada desta via sei que encontrarei a minha paz
Eu me reinvento e refaço liricamente
Vou marcando sentimentos
Renasço poeticamente, mergulhando forte na escrita profunda
Para atingir o mais alto nível do conhecimento vasto que circula
Não sou de ferro mas não quebro facilmente
Corpo é feito de carne mas continua resistente
Disposto a mover esse povo, permaneço o mesmo escudo de sempre
Exercito na linha da frente
Queria que o meu pai estivesse vivo
Receber um abraço do filho
Nem tive tempo para dizer adeus
Só deu mesmo para chorar
Pois nunca imaginei que me podia abandonar
Ele era ausente mas sei que me amava
Lembro-me dele me levando para o primeiro dia de aulas
Morte ingrata, tirou-me o velho muito cedo
Em contrapartida levou tambem consigo o medo
No entanto a caminhada continua
Postura está erguida
Porque a viagem além de longa é muito dura
Permaneço impulso a persistir
Ombros resistiam enquanto os palcos desabavam sobre mim
Jamais aceitarei a submissão
O fôlego ainda reina pois levanto a voz bem alto p'ra toda nação
De peito aberto nas fileiras da revolução
Confiante na vitória como a solução
Meus atos praticados são introdução nesta paisagem de corrupção, violência e intimidação
Vou pela realidade, nela peço um filho
Rejeito ocultar a verdade à favor de quem tem o domínio
Revoluir é a meta e sei que sou capaz
Não desisto porque sei que recuar não adianta mais
Eu me reinvento, refaço liricamente vou marcando sentimentos renasço poeticamente mergulhando forte na escrita profunda, para atingir o mais alto nível do conhecimento vasto que circula
Não sou de ferro mas não quebro facilmente
Corpo é feito de carne mas continua resistente
Disposto a mover esse povo
Permaneço o mesmo escudo de sempre, exercito empunho na linha da frente
Eu me reinvento e refaço liricamente
Vou marcando sentimentos
Renasço poeticamente mergulhando forte na escrita profunda, para atingir o mais alto nivel do conhecimento vasto que circula
Não sou de ferro mas não quebro facilmente
Corpo é feito de carne mas continua resistente
Disposto a mover esse povo permaneço o mesmo escudo de sempre
Exercito na linha da frente